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A biografia de um dos grandes humanistas da Renascença
Triunfo e Tragédia de Erasmo de Roterdão é o novo título do austríaco Stefan Zweig no catálogo da Assírio & Alvim.
«Aquele que sabe sugerir aos homens um novo ideal, a fé no progresso moral da humanidade, torna-se o guia dos seus contemporâneos: Erasmo foi esse homem.» Parábola dos tempos modernos, Triunfo e Tragédia de Erasmo de Roterdão, de Stefan Zweig, celebra a vida e o pensamento deste grande viajante, confesso defensor do acesso à cultura e ao conhecimento. Publicado originalmente em 1934, este ensaio reflete as preocupações do escritor austríaco numa Europa sujeita aos totalitarismos e, pouco depois, à guerra.
Reformador audaz, Erasmo foi também amigo da tolerância e do diálogo, denunciando todos os fanatismos e opondo-se à rutura religiosa que iria ensanguentar a Europa. Foi o primeiro intelectual no sentido moderno, pai espiritual de Espinosa e de Voltaire. Sobre ele, a obra traduzida do alemão original deixa o seguinte recado final: «Neste legado de Erasmo lateja, com grande força criadora, uma promessa. Só confrontando-se com desafios que ultrapassam os homens e que parecem irrealizáveis é que os povos encontram a sua verdadeira e sagrada grandeza.»
SOBRE O LIVRO
Título: Triunfo e Tragédia de Erasmo de Roterdão
Autor: Stefan Zweig
Tradução: Maria Elsa Neves e Maria José Diniz
N.º de Páginas: 160
PVP: 16,60€
Coleção: testemunhos
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SOBRE O AUTOR
Stefan Zweig
Nasceu a 28 de novembro de 1881 em Viena e é um dos mais importantes autores europeus da primeira metade do século xx. Dedicou-se a quase todas as atividades literárias: foi poeta, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, historiador e biógrafo. De ascendência judaica, empreendeu em 1934 um exílio voluntário da Áustria, então sob domínio do regime fascista de Dollfuss (austrofascismo), e viveu na Inglaterra, nos Estados Unidos da América e no Brasil, onde viria a suicidar-se em 1942. Da sua extensa obra, destacam-se as novelas Amok (1922) e Confusão de Sentimentos (1927), a biografia Magalhães, o Homem e o seu Feito (1937), o ensaio Brasil, País do Futuro (1941) e a autobiografia O Mundo de Ontem (1942). A Novela de Xadrez foi a sua obra derradeira, concluída pouco antes do seu suicídio, a 22 de fevereiro de 1942.