"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Um clássico da razão e do coração

A Coleção Tesouros da Literatura chega ao 19.º volume com um clássico da última fase da vida de Eça de Queirós, publicado após a morte do autor, em 1901.


Esta edição apresenta uma cuidada revisão de atualização e uniformização do texto, respeitando o novo acordo ortográfico, e é valorizada pelo prefácio do escritor José Jorge Letria.

A Cidade e as Serras (ed. Fábula | 304 pp | 12,69 €) ilustra a fase pós-realista de Eça de Queirós, sendo também uma obra de reflexão sobre o Portugal rural e sobre a condição de ser português.

Já nas livrarias. A Fábula disponibiliza as primeiras páginas para leitura aqui. Todos os volumes da coleção aqui.

«Na origem deste romance de despedida está o conto «Civilização», de 1892. A partir desse texto, encontramos um Eça dividido entre o progresso da grande capital — lugar no qual se publicam grandes livros e se apuram as ideias que vão ajudar a mudar o mundo — e o valor da natureza, sempre serena e distante. Estamos assim em presença de um olhar de despedida vindo de quem tanto viajou e tanto mundo conheceu.» in Prefácio de José Jorge Letria

Uma obra magnífica de Eça de Queirós.
Neste romance é-nos contada a história de Jacinto, um jovem português, oriundo de uma família abastada, que vive em Paris rodeado de todos os luxos, das mais recentes descobertas da ciência e da mais moderna tecnologia.

Tudo à sua volta está «abarrotado de Civilização», mas a sua insatisfação e o seu aborrecimento são permanentes. Até que decide ir até Tormes, terra natal dos seus antepassados. Para a viagem da capital francesa até à província portuguesa, são preparadas dezenas de caixotes e malas, mas inesperadamente acaba por chegar sem nada. Este acaso vai permitir-lhe experimentar as coisas simples da vida e é então que ocorre uma mudança profunda: privado das coisas materiais, o seu lado humano floresce e Jacinto torna-se uma pessoa diferente.

Esta edição apresenta uma cuidada revisão de atualização e uniformização do texto, respeitando o novo acordo ortográfico, e é valorizada pelo prefácio do escritor José Jorge Letria.

A Coleção Tesouros da Literatura, da qual este livro faz parte, oferece uma cuidada seleção de obras fundamentais da Literatura Universal, muitas das quais são recomendadas pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.

José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim.

Formou-se em Direito na Coimbra romântica e boémia dos anos 60, onde se deixou influenciar pelas correntes estéticas e ideológicas da vida literária desses anos: socialismo, realismo e naturalismo.

Conheceu a experiência do jornalismo n’O Distrito de Évora e na Gazeta de Portugal, onde colaborou, escrevendo para folhetins.

Trabalhou grande parte da sua vida como cônsul, primeiro em Havana e depois em Inglaterra. Eça de Queirós era um observador atento da sociedade do século XIX e não deixou que a distância o impedisse de escrever acerca daquele que foi um dos pilares das suas obras: a crítica aos costumes do seu país.

As suas obras já foram traduzidas para mais de vinte línguas.

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