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Adília Lopes desenha nova geografia do confinamento
Depois de Estar em Casa, Assírio & Alvim publica Dias e Dias, um livro escrito entre março e junho deste ano.
Mais do que a experiência de um confinamento entre quatro paredes, em Dias e Dias, Adília Lopes constrói um diálogo entre as memórias, presentes e passadas, dos objetos, das divisões da casa e as ruas, as flores e os edifícios que povoam estas páginas de reflexão. «É possível fazer o símbolo do infinito a entrar e a sair pelas portas deste quarto», escreve a autora na obra que versa sobre os seus temas prediletos — a geografia do lar, os tempos de infância, as rotinas quotidianas e a beleza das coisas simples — com a peculiar e desarmante sensibilidade que tanto a caracteriza.
Quarentena
Estar em casa
estar a estar
dias e dias
26-IV-2020 — 11h14
SOBRE O LIVRO
Título: Dias e Dias
Autor: Adília Lopes
N.º de Páginas: 64
PVP: 13,30 €
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa
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SOBRE A AUTORA
Adília Lopes
Pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nasceu em Lisboa, em 1960. Frequentou a licenciatura em Física, na Universidade de Lisboa, que viria a abandonar quando já estava prestes a completá-la. Começa a publicar a sua poesia em 1984, no Anuário de Poetas não Publicados da Assírio & Alvim. Um ano antes, inicia uma nova licenciatura, em Literatura e Linguística Portuguesa e Francesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pelo meio, publica o seu primeiro livro de poesia, Um Jogo Bastante Perigoso, em edição de autor (1985).
Em 2000 será a vez de Obra, a reunião da sua poesia e, em 2009, Dobra, que amplia a edição anterior com o que, entretanto, foi publicado, tal como de resto acontece com a mais recente edição de 2014, também ela aumentada e revista. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e poemas traduzidos.