Uma viagem-vida feita de memórias, expostas cronologicamente, desde os cheiros e cores da infância ao atual retrato da pandemia. A obra, com poemas em verso e em prosa, chega às livrarias com a chancela da Guerra e Paz Editores e o apoio do Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores.

«E eu, que era criança, passei por cima das vozes das pessoas e guardei para sempre esses sons, esses cheiros e essas manhãs.»Livro feito de infâncias, memórias de pores-do-sol, cheiros, risos, figos, tangerinas, regatos, O Bebedor de Tisanas marca o regresso à poesia de Américo Brás Carlos.

Como numa viagem, com tantas paragens como as etapas da vida, as três partes do livro são divididas cronologicamente. Desde os primeiros passos e memórias de leituras à lareira, aos tangos e desamores de erotismos mitigados. Sempre no amparo do «milagre da escrita», «respirando numa folha de papel».

Recordações de vivências, pinceladas de ficção, numa poesia que é, segundo o escritor José Jorge Letria, «intensamente autobiográfica».

A obra mantém também outros traços apontados aos livros anteriores de Américo Brás Carlos: «O ludismo tocado pelo humor grácil» assinalado por Teresa Carvalho em As Flores Brancas do Frangipani; «A emoção, ingrediente número um da poesia» nas palavras de A. M. Pires Cabral a propósito de Adágio, Romanza e Grave; e ainda a «felicidade perfeita da infância» referida por Ana Luísa Vilela em Pais e Filhos, Avós e Netos, em Versos Discretos.

O autor termina a viagem com o poema «Pandemia», no qual faz referência a um «Abril sem primavera» que todos vivemos durante o estado de emergência.

O Bebedor de Tisanas chega às livrarias portuguesas com o apoio do Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores. O livro pode ainda ser adquirido em www.guerraepaz.pt. Este é o segundo livro de Américo Brás Carlos publicado pela Guerra e Paz, procedendo A Greve Camponesa de 8 de Maio de 1944 em Azambuja e Baixo Ribatejo. 

O Bebedor de Tisanas
Ficção / Poesia
96 páginas · 15x21 · 12,00€
Guerra e Paz, Editores