"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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A globalização começa no Ano 1000

Historiadora Valerie Hansen mostra como exploradores e comerciantes ligaram o globo antes dos anos dourados das grandes explorações marítimas. 


A Ideias de Ler, chancela da Porto Editora especializada em títulos de não ficção, faz chegar às livrarias de todo o país uma obra que promete mudar a narrativa sobre a forma como diferentes civilizações entraram em contacto e deram origem ao fenómeno que hoje conhecemos como globalização – e que frequentemente é associado ao período dos Descobrimentos portugueses.

Esta obra nasce do trabalho de Valerie Hansen, professora de História da China e do Mundo em Yale, e de mais de trinta anos de investigação, dezenas de viagens e consulta direta de fontes, artefactos e especialistas, que mostram que no Ano 1000 o mundo era bem mais do que fome, peste e guerras.

Por volta do Ano 1000 da nossa era, já os Maias percorriam o continente americano desde a Colômbia até ao Mississipi e os Vikings chegavam ao Canadá e ao atual território dos Estados Unidos. Do leste europeu partiam caravanas de comércio de pessoas, slavs – escravos – enquanto de África saíam carregamentos de marfim, de ouro, e de óleos de plantas usados em perfumes. Num dos centros nevrálgicos deste intercâmbio entre povos, a China, era possível viver de forma algo semelhante à dos nossos dias: as casas eram mobiladas com madeiras exóticas e decoradas com obras de arte vindas de Java ou do Japão. O acesso à informação e a troca de ideias (não raras vezes através da religião) era também frequente e acompanhava os movimentos mercantes.

Ou seja, cerca de meio milénio antes do domínio europeu dos mares (e da historiografia) – antes dos notáveis feitos como a passagem do Cabo da Boa Esperança ou da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães – já o mundo estava ligado por exploradores e pioneiros: a globalização tinha começado.

Numa obra provocadora, ousada e extremamente bem construída, a autora leva os leitores "por mares nunca dantes navegados" e mostra como estes povos abriram o caminho para os vindouros e como a marca deles se perpetua na história até aos dias de hoje.

SOBRE O LIVRO
Ano 1000 - O verdadeiro início da globalização
E se quase tudo o que sabemos sobre as origens da globalização estiver errado? Neste livro, Valerie Hansen, da Universidade de Yale, argumenta, de forma algo provocadora, que a globalização não teve início apenas quando os Portugueses «deram novos mundos ao mundo». Corajosas explorações e ousadas missões comerciais ligaram as grandes sociedades mundiais cinco séculos antes, levando desde logo à difusão de objetos, pessoas, tecnologias, produtos agrícolas e religiões um pouco por todo o mundo – o que representa o verdadeiro início da globalização. Ano 1000 é um trabalho inovador que, numa narrativa envolvente, nos fará repensar a história do mundo moderno.

Ver primeiras páginas 

Título: Ano 1000
Autor: Valerie Hansen
Tradutor: Pedro Gaspar Serras Pereira
Nº de páginas: 336
PVP: 18,80€ 

SOBRE A AUTORA
Valerie Hansen

É docente de História na Universidade de Yale. Especialista em História da China e em História Mundial, leciona estas temáticas há mais de 30 anos. É autora de diversas obras aclamadas, incluindo The Open Empire: A History of China to 1600 e The Silk Road: A New History, e coautora de Voyages in World History. 
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