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"Viagens na Minha Terra" integra coleção Clássicos Portugueses
Romance de Almeida Garrett é o terceiro título no catálogo deste projeto da Livros do Brasil.
Obra marcante do movimento romântico em Portugal, foi originalmente revelada em folhetins, iniciando-se a sua publicação há precisamente 175 anos.
Viagens na Minha Terra é o segundo livro na coleção Clássicos Portugueses com aplicação escolar direta, depois de Amor de Perdição. Almeida Garrett narra-nos aqui a sua jornada de Lisboa a Santarém, combinando as descrições das paisagens e das gentes com geniais divagações e reflexões sobre o estado do país. O fundador do romantismo em Portugal acrescenta ainda a estas páginas sumarentas a história novelesca de Carlos e Joaninha, numa mistura de géneros e linguagens, que vão do clássico ao popular, do jornalístico ao dramático.
SOBRE O LIVRO
Viagens na Minha Terra
Esta é a odisseia que Almeida Garrett fez pelas terras do seu país. Aí visitou as ruas e os cafés, as igrejas e os túmulos, ouvindo pelo caminho uma história de amor em tempos de guerra, vivida por Carlos, que luta pelos liberais, e sua prima, Joaninha, a menina dos rouxinóis. Neste impressionante relato sem igual na história da literatura portuguesa, o autor não deixa dúvida sobre os seus intentos: «protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há-de fazer crónica». Quanto tempo permeia então uma ida de Lisboa a Santarém? Quanto tempo baste para se percorrer uma e outra vez as Viagens na Minha Terra. Publicado em volume em 1846, com este texto Almeida Garrett desenhou não só uma deambulação entre as duas cidades portuguesas, mas pelo Portugal dos homens e das ideias do século XIX.
Ver primeiras páginas
Título: Viagens na Minha Terra
Autor: Almeida Garrett
N.º de Páginas: 296
PVP: 9,90€
Coleção: Clássicos Portugueses
SOBRE O AUTOR
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett
Nascido no Porto, a 4 de fevereiro de 1799, foi um dos escritores mais completos no panorama das letras portuguesas. Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, apoia, no último ano do curso, a causa da revolução liberal de 1820, exilando-se consequentemente em Inglaterra e França. Neste seu afastamento, publica os dois títulos fundadores do Romantismo português: Camões (1825) e D. Branca (1826). No entanto, é depois do regresso definitivo a Portugal, em 1836, que se mostra mais profícuo, escrevendo um conjunto de obras, das quais se destacam a peça trágica Frei Luís de Sousa (1843), as inclassificáveis Viagens na Minha Terra (1846), ou os ousados versos de Folhas Caídas (1853). Aliado ao escritor está ainda Garrett, o homem cívico, que contribui para a redação da Constituição de 1838, funda o Conservatório de Arte Dramática e encabeça o projeto de edificação do Teatro Nacional D. Maria II. Almeida Garrett morre em Lisboa, a 9 de dezembro de 1854.