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Mosteiro da Cartuxa, uma história do futuro

Para a Fundação Eugénio de Almeida, o projeto de classificação do Convento da Cartuxa como Monumento Nacional é uma valorização dos laços profundos que o ligam à História da cidade de Évora e do País e um contributo para a sua projeção futura como lugar vivo e centro de espiritualidade cristã.


A proposta de classificação como Monumento Nacional do conjunto do Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, a Cartuxa em Évora, promovida pelo Grupo Pró-Évora com o apoio de diversas personalidades pretende alargar a todo o cenóbio a classificação que em 16 de junho de 1910 foi atribuída à igreja do mosteiro, projetada no século XVI pelo arquiteto italiano Vicenzo Casale.

Enquanto proprietária do Convento da Cartuxa, a Fundação Eugénio de Almeida saúda a iniciativa por constituir um reconhecimento do seu valor intrínseco em termos arquitetónicos, artísticos e culturais, uma valorização dos laços profundos que o ligam à História da cidade de Évora e do País e um contributo para a sua projeção futura como lugar vivo e centro de espiritualidade cristã.

A proposta de Classificação agora formalizada remete também para uma justa evocação da obra mecenática do Instituidor da Fundação, Vasco Maria Eugénio de Almeida (1913-1975), cuja ação desenvolvida no âmbito da conservação e restauro do património arquitetónico permitiu não só resgatar da ruína edifícios da cidade de elevado valor histórico e artístico - entre os quais o Mosteiro da Cartuxa-, mas também conferir a todos eles uma função, um sentido e uma vida própria, de modo a contribuírem através da sua dimensão social, espiritual, cultural e educativa para uma estratégia integrada de regeneração urbana e desenvolvimento da cidade.

Legatária da visão do seu Instituidor e fiel aos seus estatutos, a Fundação Eugénio de Almeida entende como imperativo institucional garantir que o Mosteiro da Cartuxa continue a servir a função para que foi criado pela Ordem de São Bruno que o habitou até outubro de 2019, vencendo o confisco, a destruição e o abandono que as vicissitudes da história lhe impuseram.

Com esse firme propósito, e como é do conhecimento público, estão a ser criadas as condições para o edifício acolher em 2021 uma comunidade das irmãs do Instituto das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará, em cujo âmbito foi recentemente aprovado pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, o projeto de requalificação da antiga hospedaria do Mosteiro, intervenção que será, progressivamente, alargada a todo o conjunto.

A iniciativa agora formalizada pelo Grupo Pró-Évora de propor a classificação da Cartuxa de Évora como Monumento Nacional assume também um significado especial para a Fundação por constituir uma expressão do apreço das instituições e dos cidadãos da cidade por este espaço emblemático, exemplo de como o desenvolvimento de traços identitários e sentimentos de pertença numa comunidade são a fonte mais imediata para a salvaguarda do património cultural.

Não tendo ainda conhecimento da proposta apresentada às instâncias competentes, a Fundação Eugénio de Almeida pronunciar-se-á de acordo com a Lei do Património sobre os termos, âmbito e objeto da classificação pretendida à luz dos valores que têm orientado a sua obra concreta de proteção e valorização do património, honrando o legado do seu instituidor e a suas responsabilidades para com a comunidade.

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