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Dança, teatro, performance e documentário no Temps d’Images, que volta a Lisboa
Entre 9 de outubro e 30 de novembro, o festival apresenta uma dúzia de espectáculos e junta artistas e público em diferentes espaços de Lisboa.
A 18.ª edição do Temps d'Images vai apresentar uma programação com 12 espetáculos de dança, teatro, performance e documentário, incluindo seis estreias absolutas, entre 9 de outubro e 30 de novembro, em Lisboa, anunciou a organização.
A programação, que também inclui quatro primeiras apresentações em Lisboa, tinha sido inicialmente pensada para dois momentos, em épocas diferentes, a primeira, prevista para decorrer entre Maio e Junho deste ano, foi cancelada devido à pandemia da covid-19.
Este “Momento II” do Temps d'Images 2020 (TdI) — que abre com a obra Anesthetize, a 9 e 11 de outubro — junta artistas e público em diferentes espaços de Lisboa, e alarga a sua rede de parceiros, apresentando ainda uma peça online.
A obra Anesthetize, da coreógrafa Maurícia Neves, terá como palco a Black Box do Centro Cultural de Belém (CCB).
Entre 16 e 18 de outubro, no Lavadouro de Carnide, apresenta-se a primeira estreia absoluta desta 18.ª edição do TdI, a peça Memorial, da coreógrafa e dramaturga Lígia Soares, com a participação de Sónia Baptista, seguindo-se, a 23 e 24 de outubro, a peça I'd rather not, da coreógrafa, dramaturga e atriz Andresa Soares, na Appleton - Associação Cultural.
O Centro de Artes de Lisboa (CAL) - Primeiros Sintomas recebe, entre 30 de outubro e 1 de novembro, a peça de teatro FIM, de André Loubet, João Estima e Rita Delgado, e, a 4 e 5 de novembro, é o Teatro Thalia que acolhe a também estreia em Lisboa da obra teatral As Árvores Deixam Morrer Os Ramos mais Bonitos, do Coletivo Outro.
A 6 e 7 de novembro, Alexandre Pieroni Calado e Paula Garcia apresentam a peça de teatro A Parede, no CAL - Primeiros Sintomas, e, entre 11 e 13 de novembro, o grande auditório do CCB recebe o espetáculo O que Vêem As Nuvens, de Ricardo Vaz Trindade.
Os jardins de Belém serão o espaço no qual Tiago Cadete apresentará, a 14 e 15 de novembro, a visita-guiada/performance Cicerone”, uma obra em estreia absoluta no TdI, com ponto de encontro e partida no Padrão dos Descobrimentos, em Belém.
Nos mesmos dias, e também em estreia absoluta, Gustavo Sumpta apresenta Sempre em Pé às Carpintarias de São Lázaro, uma peça que inclui uma performance de 24 horas.
Geografia do Amor: Vol. I, de Diego Bagagal, a única obra online desta edição do TdI, e também uma estreia absoluta, é exibida no dia seguinte, a 16 de novembro, e já perto do fim do mês, entre 27 e 29 de novembro, a Plataforma 285 leva ao LUX a estreia absoluta da peça teatral Empowerbank.
O TdI, com direção de Mariana Brandão, encerra a 30 de novembro com a estreia, no Cinema Ideal, do documentário de Maria João Guardão intitulado Este afeto que me ocupa, que acompanhou a desocupação do n.º 55 da Rua Poço dos Negros, em Lisboa, a sede do ateliê RE.AL, que encerrou portas no ano passado, e que celebraria em 2020 o seu 30.º aniversário.
Desde a sua criação, em 2003, e ao longo de 17 edições, passaram pelo TdI — que cruza várias artes e começou como uma rede europeia de programação — 342 peças de autores nacionais e internacionais, de diversos formatos e géneros, incluindo a performance, teatro, instalação, cinema, dança, fotografia e música.
No ano passado, o festival apresentou vinte espetáculos, nove em estreia absoluta, e deu carta-branca ao músico Paulo Furtado para celebrar a cinematografia nacional do século XXI.
O Temps d'Images é uma produção DuplaCena/Horta Seca financiado pela Direcão-Geral das Artes e a Câmara Municipal de Lisboa.
por Lusa e Público | 14 de setembro de 2020
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público