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Curta-metragem inspirada no Museu Internacional de Escultura Contemporânea estreia na RTP2
Santo Tirso vai estar em destaque no programa Cinemax, da RTP 2, com a estreia da curta-metragem de Joaquim Pavão na próxima quinta-feira, 11 de junho.
“Sculp Entre Sonhos” é uma obra ficcional, baseada nas obras que compõe o Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC).
Depois de Joaquim Pavão ter realizado o filme instalação “Sculp Sonhos”, uma longa-metragem ficcional em torno do acervo do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, que deu também lugar a uma exposição, estreia agora “Sculp Entre Sonhos”, uma interpelação dessa primeira obra.
A curta-metragem, de 23 minutos, decorre num mundo pós-capitalismo em que toda a existência está determinada, todos os problemas resolvidos e o equilíbrio atingido. Através do sonho, as personagens mergulham numa abstração antagónica à realidade onde habitam. Este confronto leva-as a questionar o seu próprio papel dentro de um sistema, promovendo a sua saída. Estes, os instáveis, habitam o contraponto, uma realidade onde o livre arbítrio entrega a existência à complexa teia de ações individuais.
Sculp Entre Sonhos pode ser vista na próxima quinta-feira, 11 de junho, no programa Cinemax da RTP2, pelas 24h00.
Joaquim Pavão foi, recentemente, galardoado em Nova Iorque. “Antes que a noite venha – Falas de Antígona”, que o realizador criou durante o “Creative Film Workshops”, do Festival Internacional de Cinema AVANCA, alcançou quatro distinções no “Red Carpet Film Awards”.
O Museu Internacional de Escultura Contemporânea nasceu no início dos anos 90, numa ideia que partiu do escultor já falecido Alberto Carneiro. Atualmente, é composto por 57 esculturas ao ar livre, dispersas por seis polos da cidade de Santo Tirso, conta com obras de 56 escultores nacionais e internacionais, desde o artista belga Paul Van Hoeydonck, que tem uma obra sua na lua, até nomes como Pedro Cabrita Reis, Fernanda Fragateiro, Júlio Le Parc, Fernando Casás e Carlos Criz Diez. A 21 de maio de 2016, o MIEC “ganhou” a sua sede, resultado de um projeto que juntou os dois prémios Pritzker portugueses, os arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura.