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O estranho e secreto mundo das noites mal dormidas
Neste livro, o Dr. Guy Leschziner, neurologista e especialista em distúrbios do sono, narra histórias dos seus pacientes, vítimas dos mais variados problemas noturnos, analisando causas e consequências de uma epidemia que transforma a noite (e a vida) num verdadeiro pesadelo.
Alguns números:
A insónia crónica afeta um em cada dez adultos; a apneia do sono, um em 15; e a síndrome das pernas inquietas (SPI), à volta de um em cada 20. É quase certo que qualquer pessoa que leia este livro sofra ela própria de um ou mais destes distúrbios ou conheça alguém próximo nessa situação.
A apneia, por exemplo, é um dos problemas mais comuns e está diretamente relacionada com a obesidade (embora esta não seja a única causa):
«Estamos a viver uma epidemia de apneia do sono. Um estudo recente sobre uma comunidade suíça aponta para que até um em cada dois homens, e uma em cada quatro mulheres, têm problemas significativos de respiração durante o sono. As taxas de apneia do sono aumentaram a par dos diâmetros das nossas cinturas e pescoços. À medida que nos tornamos maiores e mais pesados, a apneia do sono torna-se cada vez mais comum.» p. 94
O Cérebro Noturno: Pesadelos, Neurociência e o Mundo Secreto do Sono (ed. Vogais | 368 pp. 21,98€) conta com o prefácio da Dr.ª Teresa Paiva, a maior especialista na área do sono em Portugal, e chega às livrarias a 15 de junho. A Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura aqui.
«O Cérebro Noturno é um livro que merece ser lido por uns, os que procuram respostas clínicas para os seus problemas de sono, e deve ser lido por outros, os que profissionalmente se dedicam ao estudo do sono, posto que a todos dá informações e respostas importantes.» — do Prefácio da Dr.ª Teresa Paiva
Testemunho de uma paciente:
Embora estivesse exausta, conseguia dormir. O meu médico perguntara-me se eu dormia bem e eu durmo. Logo que a minha cabeça assentava na almofada, era imediato, apagava-me como um candeeiro, fosse qual fosse a hora a que me deitasse. E embora costumasse acordar muitas vezes durante a noite, achava que era um mau hábito que adquirira quando ainda dava de mamar aos meus filhos. Nenhum deles dormia muito bem toda a noite, por isso pensei que ficara com o hábito de acordar com frequência. Por fim, entendi que estava aí a causa. Mas nunca me sentia restabelecida, nunca. pp. 93-94.
SOBRE O AUTOR
Guy Leschziner é neurologista nos hospitais Guy e St. Thomas, em Londres. Dirige o Sleep Disorders Centre, um dos maiores serviços de investigação e tratamento de distúrbios do sono da Europa. Trabalha nos hospitais London Bridge e Cromwell, e é professor de neurologia no King’s College de Londres. A par do seu trabalho clínico, apresenta a série «Mysteries of Sleep» e é editor do Oxford Handbook of Sleep Medicine e da secção de neurologia do livro Principles and Practices of Sleep Medicine. Saiba mais em www.guyleschziner.com.