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"Olho por Olho, Beijo por Beijo" é o novo single dos não simão
Os não simão escrevem canções em português. Canções que se passeiam entre o intimismo e o optimismo.
Afirmam-se pela negação do enfado, do prosaico, do previsível, com músicas descomprometidamente sérias, resultantes de um quinteto heterogéneo que viaja entre a música de cancioneiro, o rock alternativo, ou o jazz.
Juntos desde 2013, passaram já por inúmeras salas e festivais nacionais. Fazem parte da colectânea Novos Talentos Fnac 2015. Em residência artística durante o ano de 2017 no Irreal, em Lisboa, convidaram para colaborações músicos como Manuel João Vieira, Carlos Barretto, Marta Miranda, Madalena Palmeirim, João Berhan, entre outros. As suas músicas dão grande importância à palavra escrita e cantada, em português. A riqueza musical vai da canção intimista à pop, passando pelo rock ou o desafio para dançar um ska bem humorado.
Simão Palmeirim | voz e guitarra
Ana Raquel | saxofone
Marco Alves | trombone
Eduardo Jordão | baixo
José Anjos | bateria
O novo single “Olho por olho, beijo por beijo” já se encontra à venda em todas as plataformas digitais. Olho por olho dente por dente? Isso era antigamente! Hoje precisamos de abraços e beijos, à distância, evidentemente.
Uma canção sobre o amor, profundo como o mar e sincero como o olhar dos amantes ao despertar.
Gravado | João Bonifácio e Hugo Valverde
Masterizado | João Hora
OLHO POR OLHO, BEIJO POR BEIJO
Os meus olhos vêem coisas quando tu despertas
São dilemas bem redondos e portas abertas
Todos vêm lá do fundo e o estômago aperta
Conta-me os sonhos tão bonitos
Canta-me as histórias de embalar
Diz-me porque há-de ser preciso
Que eu só te beije a viajar
Há tempos em que somos dois e o que vemos nada tem de igual
Há tempos em que somos um e o que dizemos não é essencial
Há tempos em que a vida foge mas isso é só natural
Há tempos em que sussurramos e o que se ouve é um temporal
Os teus lábios dizem coisas como flores abertas
São vocábulos bem redondos com os quais me despertas
Nado até à superfície quando me apertas
Conta-me os sonhos tão bonitos
Canta-me as histórias de embalar
Diz-me porque há-de ser preciso
Que eu só te beije a viajar