"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Notícias

Dez anos a andar na linha: Programa online para sócios do TEP

Com a atividade teatral suspensa, devido às medidas tomadas para conter a propagação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), o TEP entrou em período de reticência artística… Uma nova agenda para a programação prevista será anunciada oportunamente. 


Entretanto, fazemos propostas alternativas. Os Associados do TEP terão, já a partir desta semana, acesso à programação "Dez anos a andar na linha", uma seleção de espetáculos do TEP no canal vimeo. Esta difusão é restrita e, para isso, será enviada uma chave que permite visionar os diferentes espectáculos por um período limitado de tempo. Semanalmente, serão disponibilizadas novas peças.

TORNE-SE SÓCIO DO
CÍRCULO DE CULTURA TEATRAL/TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO

O Teatro Experimental do Porto tem sessenta e sete anos de atividade e, desde então, conta com o apoio significativo dos seus Associados. Este é o momento de reforçar a comunidade de todos os que se interessam por teatro e, por isso, convidamo-lo a fazer parte da nossa massa associativa. Torne-se sócio/a do Teatro Experimental do Porto e poderá assistir gratuitamente a todos os nossos espetáculos, assim que a atividade for retomada. A anuidade tem o valor de 30 euros.

Solicite a sua ficha de inscrição (ou surpreenda um amigo/familiar com a ficha de inscrição oferta) enviando um e-mail para cct.tep@gmail com

DEZ ANOS A ANDAR NA LINHA 

Constelação I: Luta de classes – ontem como hoje
Disponível entre 30 ABR - 6 MAI 2020

2010 | A morte de um caixeiro viajante, de Arthur Miller
2010  | Longa Jornada Para a Noite, de Eugene O’Neill, (enc. Nuno Cardoso)
2011 | Do alto da ponte, de Arthur Miller
2012 | O dia do santo, de John Whiting -> EM EXIBIÇÃO
2017 | O Animador, de John Osborne -> EM EXIBIÇÃO

O DIA DO SANTO
de John Whiting (2012) 

Uma reflexão sobre a crise na cultura pela mão de Gonçalo Amorim que trabalha a farsa trágica “Saint´s Day” (1951) de John Whiting. Escrita numa Inglaterra do pós-guerra “atolada em austeridade”, apresenta a história de um velho artista que se exila no campo com o criado, a neta e o seu marido.
Depois de ter escrito um polémico ensaio a defender “A Abolição da Palavra Impressa”, Paul Southman vai com a família para o campo, onde vivem junto a uma aldeia com a qual mantêm um contacto mínimo. Um dia, enquanto esperam a visita de um jovem que vai levar Southman a um jantar em sua homenagem, em Londres, recebem a notícia de que três antigos soldados se evadiram de uma prisão.

Encenação: Gonçalo Amorim
Interpretação: Gonçalo Amorim, Ana Brandão, Crista Alfaiate, Inês Pereira, João Miguel Mota, Nicolas Brites, Paulo Moura Lopes, Pedro Pernas, Raquel Rua
Cenografia: Rita Abreu
Figurinos: Catarina Barros
Tradução: Fernando Villas-Boas
Sonoplastia: Eduardo Brandão
Desenho de luz: Francisco Tavares Teles

O ANIMADOR
de John Osborne (2017)

Em “O Animador”, Osborne ensaia uma crítica a Inglaterra – que considerava caduca e hipócrita – falando da decadência do teatro musical e, em particular, da família Rice, uma família de artistas de variedades liderada pelo extravagante “animador” Archie Rice.

“O Animador”, de 1957, é a segunda peça de John Osborne, logo depois de ter tomado de assalto a cena londrina com Look Back in Anger, em 1956, naquela que viria a ser umas das peças mais impactantes do pós-guerra britânico.  Protagonizada em 1957 (e no filme de 1960) por Sir Lawrence Olivier – que buscou ali rejuvenescer a sua carreira, trabalhando com os jovens que estavam a renovar a cena londrina no Royal Court Theatre –, é uma das suas mais icónicas interpretações. O tom do texto é o de uma nostalgia corrosiva. Uma nostalgia por um tempo perdido e por uma ideia de país que se esfumou. Os ingleses do pós-guerra lamentavam o desaparecimento da noção de império, de Inglaterra Mãe, então perdida num mundo com uma geopolítica nova, bipolarizado entre as superpotências E.U.A. e U.R.S.S. A decadência do musical, as tentativas de sobrevivência e o anacronismo poético da família Rice aparecem assim como um sinal da falência de um país e do seu património cultural. Nós, por cá, hoje, sabemos bem o que isso é - ver um país a desaparecer...

Encenação: Gonçalo Amorim
Tradução: João Alves Falcato
Versão Cénica: Rui Pina Coelho
Elenco: João Pedro Vaz, Maria do Céu Ribeiro, António Júlio, Iris Cayatte, Manuel Nabais
Música: The Legendary Tigerman
Cenografia e figurinos: Catarina Barros
Luz: Francisco Tavares Teles
Coprodução: Teatro Municipal do Porto, Teatro Experimental do Porto, Teatro Nacional D. Maria II

+ CONVERSA
com Gonçalo Amorim e Rui Pina Coelho

Numa conversa online, Gonçalo Amorim, encenador e diretor artístico do Teatro Experimental do Porto, e o dramaturgista Rui Pina Coelho fazem uma reflexão em torno das obras que integram a Constelação I: Luta de classes – ontem como hoje.

>> Saiba mais aqui
Agenda
Ver mais eventos

Passatempos

Passatempo

Ganhe convites para a antestreia do filme "Memória"

Em parceria com a Films4You, oferecemos convites duplos para a antestreia do drama emocional protagonizado por Jessica Chastain, "MEMÓRIA", sobre uma assistente social cuja vida muda completamente após um reencontro inesperado com um antigo colega do secundário, revelando segredos do passado e novos caminhos para o futuro.

Visitas
93,815,186