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Ar de Filmes promove cinema em casa
A Ar de Filmes disponibiliza para visualização, em streaming, a trilogia de documentários de João Botelho sobre a região de Trás-os-Montes, de onde o cineasta é natural, realizados entre 2007 e 2012 em parceria com o Ministério da Cultura, através da Delegação de Cultura da Região Norte.
Já se encontra disponível o primeiro filme desta trilogia de documentários.
A TERRA ANTES DO CÉU, de João Botelho (2007)
Um encontro de artistas reunidos para celebrar a genialidade de Miguel Torga. Botelho filma o trabalho de compositores Portugueses cuja música se inspira nos textos mágicos do escritor e nas passagens de “Um Reino Maravilhoso (Trás-os-Montes)”. Um filme sobre a alma das pedras e das montanhas e sobre o coração e os olhos dos homens e dos animais que habitam o mundo inventado por Torga. Um mundo que desafia Deus e todos os homens.
Com: José Pinto e Padre Avelino Augusto da Silva
Imagem: João Ribeiro | Som: Francisco Veloso | Montagem: Vanessa Pimentel | Misturas de Som: Armazém 42 | Pós-Produção: Tóbis Portuguesa | Material de Luz: Gripman | Material de Imagem: Faux | Material de som: Obviosom | Música Original “Retratos e Paisagens”: Jesus Legido, Paulo Vaz de Carvalho, Fernando Lapa, Rudesindo Soutelo, Carlos Azevedo, Eurico Carrapatoso | Interpretação de Música: Angélica Neto (mezzo-soprano), Jorge Correia (flauta), Paulo Vaz de Carvalho (guitarra), Luís Norberto da Silva (viola), Filipe Quaresma (violoncelo), António Augusto Aguiar (contrabaixo), Luís Alves (oboé), Nuno Pinto (clarinete), Bernardo Silva (trompa), Pedro Silva (fagote), Elsa Marques da Silva (piano) | Produção: Alexandre Oliveira
A partir de dia 10, ficará disponível o 2º filme dedicado a Trás-os-Montes
PARA QUE ESTE MUNDO NÃO ACABE!, de João Botelho (2009)
Não há lugar mais justo para uma demanda da vida...
“Vinde ver este mundo a acabar!” escreveu António Fontes, o padre da medicina popular e da “queimada das bruxas” de Vilar de Perdizes. Um apelo desesperado, na sua preciosa monografia da região do Barroso. E eu fui. Então vi a gente e a terra. Assombro na descoberta. Aperto no coração. “Deus é bom mas o diabo não é nada mau!” aprendi com esta gente de hábitos comunitários e que é grande, dura e generosa. E também aprendi que não há lugar mais justo para uma demanda da vida e até da fugidia felicidade que ali, garanto-vos, é sempre possível. João Botelho
Com: Maria Archer, Marcello Urgeghe e João Poças
Assistente de Realização/ Anotador: Francisco Botelho | Director de Fotografia: Paulo Menezes | Assistente de Imagem: Nuno Ferreira | Chefe Electricista: José Manuel Rodrigues, Luís Apura | Director de Som: Francisco Veloso | Coordenadora de Produção: Ana Gusmão | Montador: João Braz | Estagiário de Montagem: Bruno Telésforo | Misturas: Paulo Abelho e João Eleutério | Correcção de Cor: Andreia Bertini | Pós-produção: Tóbis Portuguesa | Material de Luz: Gripman | Material de Imagem: David & Golias | Material de Som: Obviosom | Pós-produção de som: Armazém 42 | Produzido por: Alexandre Oliveira | Uma produção de: Ar de Filmes
Com o apoio financeiro de: Instituto do Cinema e Audiovisual, Rádio e Televisão de Portugal, Ministério da Cultura através da Direcção Regional da Cultura do Norte, Municípios de Boticas e Montalegre.
A partir de dia 14, ficará acessível o filme que completa a trilogia
ANQUANTO LA LHÉNGUA FUR CANTADA, de João Botelho (2012)
Anquanto la lhéngua fur cantada, este povo não morre. O planalto de Miranda, único em língua e rico em gente, geografia e tradições que vêm do início dos tempos, tem uma riqueza musical inigualável. Porque não atravessá-lo com Catarina Wallenstein, com rosto de “Madona”, que canta como ninguém, acompanhada pelo extraordinário acordeão de Gabriel Gomes, com rosto de anjo, e seguido pelo burro “Atenor” de pêlo comprido e avermelhado, perfeito exemplar do burro mirandês? Há alguma coisa mais comovente do que a polifonia dos cantantes das Almas de Sendim? Não é verdade, senhor Giacometti? O meu amigo Dr. Amadeu Ferreira ficará contente e, com ele, todos os mirandeses a quem dedico este pequeno filme. João Botelho
Um filme de João Botelho | Produzido por Alexandre Oliveira | Com Catarina Wallenstein e Gabriel Gomes, Paulo Meirinhos e alunos da Escola EB de Miranda do Douro, Ana Maria e Pedro Raposo, Aureliano Ribeiro
Imagem: João Ribeiro | Som: Francisco Veloso | Guarda-Roupa: Vera Midões | Chefe de Produção: Pedro Bento | Consultores: João Luís Sequeira e Miguel Nóvoa | Montagem: João Braz | Misturas: João Eleutério e Paulo Abelho | Coordenação de Produção: Diana Coelho e Ana Bordalo | Música Tradicionais do Planalto Mirandês compostas e adaptadas por Gabriel Gomes e interpretadas por Catarina WallensteinCom participação especial de: Adélia Garcia | Beatriz Martins | Coro Infantil da Escola EB de Miranda do Douro | Grupo de Pauliteiros de Miranda – Fonte de Aldeia | Grupo de Cantares Almas de Sendim | Galandum Galundaina com Paulo Meirinhos, Paulo Preto, Alexandre Meirinhos, Manuel Meirinhos; Apoio à produção: Associartecine | AEPGA | Centro de Turismo Ambiental Luso-Espanhol – Europarques; Agradecimentos: Nuno Alexandre Raposo Martins | Joana Braga da Conceição | Francisco e Rita Mondragão | Adilío e Madalena Madureira | Duarte Martins | Isabel Raimundo | Mário Correia dos Sons da Terra | Associação Palombar | Associação Lérias | Associação AIVECA | Chocalheiro de Bemposta
Desde o encerramento de portas no dia 10 de março, são várias as produções disponibilizadas cujo streaming continuará acessível, enquanto perdurar este período de confinamento, em vimeo.com/ardefilmes.
Links directos:
QUATRO SANTOS EM TRÊS ACTOS
de Gertrude Stein, encenado por António Pires (Teatro do Bairro - 2015)
OH LISBOA, MEU LAR!
de João Botelho (2010)
ROMANCERO GITANO
de Federico García Lorca, encenado por António Pires (Ruínas do Carmo - 2009)
A QUE CHAMAS PENSAR
de Margarida Gil (2017).
A BALEIA BRANCA, UMA IDEIA DE DEUS
de João Botelho (2007)
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