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Fundação ao Sole e sem paredes
Em Serralves, o público pode estar impedido de ir ao parque, mas todos os dias têm a possibilidade de conhecer uma das espécies da sua fauna e flora.
Serralves é, por estes dias, “uma instituição sem paredes”. Transformou-se em Sole – acrónimo para Serralves Online Experience – para oferecer, através do site e das redes sociais, acesso a “exposições, filmes, música, livros, programas educativos, deambulações naturais, experiências de aprendizagem”, anuncia a fundação.
O público pode estar impedido de ir ao parque, mas todos os dias têm a possibilidade de conhecer uma das espécies da sua fauna e flora.
Uma galeria virtual permite ver exposições e acompanhar visitas orientadas. Do museu chegam conversas em direto com convidados, obras da coleção em destaque e citações inspiradoras ou playlists de artistas.
A Casa do Cinema projeta, a cada dia, a história de um filme de Manoel de Oliveira. O palco mantém-se vivo com vídeos de espetáculos e performances ali realizados. “Em tempo de parar para refletir”, também as conferências estão online.
O Serviço Educativo sugere atividades para famílias e põe os seus colaboradores a partilhar conhecimentos que vão da biologia à arte contemporânea.
Serralves convida ainda a descobrir o galerista/curador em si: porque não realizar uma exposição em casa, “com obras que incluem todas as instruções do artista para que ‘faça você mesmo'"? No total, são mais de 20 as iniciativas/hashtags que a fundação alinhou para se manter ligada ao público e “para lembrar que, hoje, o espaço entre nós é o que mais nos une”.
por Sílvia Pereira, in Público | 3 de abril de 2020
notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público