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Museu Nacional de Arte Antiga em Casa
O slogan "Apesar da distância, a arte é uma ponte que nos une", serve de mote para as visitas guiadas em vídeo, num tom de improviso, que o Museu Nacional de Arte Antiga tem publicado, diariamente, nas redes sociais.
O encerramento do Museu Nacional de Arte Antiga ao público, na sequência das medidas preventivas do novo coronavírus, foi o ponto de partida para um investimento acrescido na comunicação on-line. O objetivo é garantir a proximidade com o público através da divulgação do acervo nas plataformas digitais.
Apesar dos meios técnicos para a gravação dos vídeos serem escassos, e de certa forma até imperfeitos, são, todavia, representativos do espírito de missão do Museu em prol da divulgação cultural e artística nestes dias que vivemos.
Peças icónicas da coleção como a “Última Ceia”de Francisco Henriques, a pintura “Ecce Homo”, uma das imagens mais singulares da pintura portuguesa, ou “São Sebastião”, uma escultura do século XV atribuída à Oficina de Diogo Pires, O Velho, são apresentadas e comentadas em pequenos vídeos improvisados que se oferecem todos os dias no Canal Youtube, no Facebook, Instagram e sítio Web do museu. Até à data, foram produzidos 12 vídeos dedicados a várias obras de arte, pintura e escultura, do Museu Nacional de Arte Antiga.
Os comentários e apresentações das obras estão a cargo dos diretores do MNAA, Joaquim Caetano e Anísio Franco.
Plataformas Digitais do MNAA:
YouTube
Google Arts & Culture
Lista de vídeos produzidos:
São José e o Menino Jesus de Josefa d’Ayala
Virgem, o Menino e os Anjos de Gregório Lopes
Fonte Bicéfala
Inferno
Adoração dos Pastores de Jorge Afonso
Virgem com o Menino
Última Ceia de Francisco Henriques
São Sebastião atribuída à Oficina de Diogo Pires
Adoração dos Magos de Gregório Lopes
Ecce Homo
Aparição de Cristo à Virgem Maria de Frei Carlos
Estátua Jacente
Retrato de D. Sebastião atribuído a Cristóvão de Morais
Museu Nacional de Arte Antiga
Criado em 1884, o MNAA-Museu Nacional de Arte Antiga alberga a mais relevante coleção pública do País. Pintura, escultura, artes decorativas – portuguesas, europeias e da Expansão –, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como «tesouros nacionais».
No acervo do MNAA, destacam-se os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, obra-prima da pintura europeia do século XV, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, final do século XVI, registando a presença dos portugueses no Japão, Tentações de Santo Antão, de Bosch, exemplo máximo da pintura flamenga do início do século XVI, São Jerónimo, de Dürer, inovadora representação do santo, e importantes obras de Memling, Rafael, Cranach ou Piero della Francesca.