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Adília Lopes revela-nos o prazer de "Estar em Casa"
Assírio & Alvim publica 2.ª edição, revista e aumentada, desta obra autobiográfica.
Depois de Bandolim e Manhã, Estar em Casa encerra uma trilogia poética de forte componente autobiográfica, enriquecida com fotografias do arquivo familiar da própria autora. Eis uma revisitação às suas memórias de infância e como que um espelho da relação de Adília Lopes com a literatura e com o mundo que a rodeia. A presente edição inclui, como novidade, o capítulo Bule, abarcando mais de uma dezena de textos inéditos.
SOBRE O LIVRO
Estar em Casa
Título: Estar em Casa
Autor: Adília Lopes
N.º de Páginas: 104
PVP: 14,40€
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa
Ver primeiras páginas
Convalescer
Décadas a passar mal
e de repente o Sol
como diamantes
Estou bem
depois de estar mal
O Sentimento dum Ocidental
Às sete da tarde
também para mim
há soturnidade
«A poesia de Adília Lopes é um manifesto pessoalíssimo. […] Ainda que possa ser lida à luz de muita Mariana Alcoforado ou Sophia, ela acontece profundamente sem previsão, genuína e indomável. Adília Lopes é a poeta dos gatos e das baratas, não deixa de ser uma certa Alice construindo o seu mundo de fantasia que, como é bom de ver, é feito de tanta aventura e susto.»
Valter Hugo Mãe
SOBRE A AUTORA
Adília Lopes
Adília Lopes, pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nasceu em Lisboa, em 1960. Frequentou a licenciatura em Física, na Universidade de Lisboa, que viria a abandonar quando já estava prestes a completá-la. Começa a publicar a sua poesia em 1984, no Anuário de Poetas não Publicados da Assírio & Alvim. Um ano antes, inicia uma nova licenciatura, em Literatura e Linguística Portuguesa e Francesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pelo meio, publica o seu primeiro livro de poesia, Um Jogo Bastante Perigoso, em edição de autor (1985).
Em 2000 será a vez de Obra, a reunião da sua poesia e, em 2009, Dobra, que amplia a edição anterior com o que, entretanto, foi publicado, tal como de resto acontece com a mais recente edição de 2014, também ela aumentada e revista. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e poemas traduzidos.