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431 candidatos ao Prémio de Revelação Literária da UCCLA
O malfadado vírus que nos assola não ganhará a batalha à vida. E muito menos à inabalável vontade de criação humana. Fechadas as candidaturas da quinta edição do Prémio Literário UCCLA, Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa, o número de obras apresentadas – romance, novela, conto, poesia – eleva-se a 431, o que qualifica o Prémio UCCLA como o mais amplo prémio de revelação literária de todo o espaço dos países de Língua Portuguesa.
Mais do que a quantidade, realça-se a diversidade das candidaturas. As obras, em língua portuguesa, são provenientes de 22 países, incluindo, além das que naturalmente vêm dos países de língua portuguesa, candidaturas de países tão longínquos como a Austrália, o Canadá ou o Japão. Ásia, África, as Américas e a Europa disseram presente. E se 50% dos candidatos são jovens, dos quais 31% mulheres, há mesmo candidatos seniores, um deles com 98 anos, que vêem neste prémio a possibilidade de revelar o seu talento de escritores.
Até dia 6 de Abril, uma equipa de pré-selecção, dirigida pelo poeta e professor António Carlos Cortez, seleccionará todas as obras significativas a ser submetidas ao júri que integra, entre outros, escritores como Germano de Almeida e Luís Patraquim, e os professores Inocência Mata (São Tomé e Príncipe), Pires Laranjeira (Portugal) e António Carlos Secchin (Brasil). A obra vencedora será publicada pela Guerra e Paz, Editores, em Setembro, na abertura da rentrée literária.
Num tempo de confinamento e receios, a extraordinária abertura e diversidade deste Prémio, o maior concurso de revelação literária de todo o espaço da Língua Portuguesa, é um testemunho de coragem e esperança. Uma prova de vida da Literatura.
Este Prémio é organizado pela UCCLA, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, e tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do Movimento 800 anos da Língua Portuguesa.
Vencedores do Prémio UCCLA
2019 – Praças, de A. Pedro Correia, de nacionalidade portuguesa e natural de Angola.
2018 – Equilíbrio Distante, de Óscar Maldonado, de nacionalidade paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil.
2017 – Diário de Cão, de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil.
2016 – Era Uma Vez Um Homem, de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa.