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Serão 129 dias de coma suficientes para explorar o labirinto da memória?
É com uma narrativa sem princípio, meio e fim, mas capaz de intrigar o leitor e quase o obrigar a saber o que acontece na página seguinte que Joana Ferraz se estreia neste género literário.
Cassiopeia é o título do seu primeiro romance já está disponível com o selo da Coolbooks.
Em coma no hospital, Cassiopeia não fala, não vê e não se move, mas ouve e sente tudo o que a rodeia com uma nitidez inusitada. É neste estado de aprisionamento que revisita as suas memórias e conduz o leitor através da própria vida – os acontecimentos que a marcaram, os segredos de família que pareciam para sempre enterrados no passado e um conjunto de pensamentos e situações inesperadas – e o traz de volta ao presente, com relatos dos procedimentos médicos e das visitas que recebe na enfermaria.
Envolvente e misterioso, este livro segue a protagonista do dia 2 ao dia 130 do seu coma, mas nem por isso a sua história é revelada de forma cronológica ou linear; tal como a memória, também a vida de Cassiopeia é confusa e, não raras vezes, interrompida pelo presente.
Vencedora do Concurso Novos Talentos FNAC com Maria, Uma Breve História, conto que foi adaptado a cinema, Joana Ferraz continuou a escrever e a procurar o enredo necessário para uma narrativa de longo fôlego, que agora chega em Cassiopeia.
SOBRE O LIVRO
Cassiopeia
Cassiopeia Lopes. Trinta anos. Enfarte do miocárdio. Coma induzido.
Presa no seu próprio corpo, mas consciente de tudo o que se passa à sua volta, Cassiopeia vagueia pelo labirinto da memória.
De forma crua, retoma episódios da sua vida, desde a dura separação dos pais à adolescência rebelde, aos primeiros amores, às descobertas do sexo, ao engano de todas as suas expectativas e convicções.
Cassiopeia quer acordar, mas tarda em fazê-lo.
SOBRE A AUTORA
Joana Ferraz
Nasceu em 1978. É Licenciada em Direito, fez Mestrados em Propriedade Intelectual e Gestão e Estudos da Cultura. Em 2011, ganhou o concurso Novos Talentos Fnac com o conto Maria, Uma Breve História, mais tarde adaptado para cinema.
Atualmente é jurista na Rádio e Televisão de Portugal e uma constante repetente em viagens de mochila.