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Os casos mais insólitos dos tribunais portugueses reunidos num livro
Um homem que mordeu a sogra junto à virilha. Outro que caminhava nu e a arder. As histórias mais insólitas dos tribunais portugueses reunidas, pelo advogado António Canêdo Berenguel, no livro Histórias da Justiça.
Um retrato fiel do país dos últimos séculos, que reúne algumas das histórias mais rocambolescas contadas pelo autor, numa rubrica homónima, na TSF Rádio Notícias. Histórias da Justiça chega às livrarias de todo o país.
Fascinado pelos casos bizarros que foi escutando ao longo dos anos, no exercício da sua profissão, o advogado António Canêdo Berenguel decidiu mergulhar nos arquivos dos fundos judiciais e recolheu as histórias mais inacreditáveis do século XIX e do início do século XX. Desse trabalho nasceu Histórias da Justiça, uma rubrica da TSF que revela aos portugueses o rocambolesco passado do país.
Três anos e mais de 120 episódios depois, o autor da rubrica decide publicar alguns dos casos mais insólitos num livro homónimo. Em Histórias da Justiça, os leitores irão conhecer casos inarráveis, alguns deles hilariantes, capazes de surpreender os mais excêntricos.
Conheça o arrufo de ex-namorados que, por causa de simples sabonetes, terminaram na barra do tribunal, o estranho caso do autarca que se achou no direito de mudar a hora nacional, ou até de um barbeiro de província que fazia abortos com métodos bárbaros.
«A escrita e o testemunho são deles; a busca foi minha.» Num trabalho de recolha rigoroso, António Canêdo Berenguel respeitou as personagens do processos consultados e, essencialmente, a verdade material, sem qualquer margem para ficção.
Homicídios e acidentes, furtos e contrabando, abusos de poder e enganos, afetos e ódios. Tudo cabe nesta seleção proveniente de um acervo documental único.
Olhando para o país de então e para o país de hoje, muito mudou. Porém, o que mudou no essencial? Que povo fomos e somos? Que justiça é esta e foi a outra? Segundo o autor, «as respostas estão nos processos». Conheça-os no livro e tire as suas próprias conclusões.
O livro é uma edição da Guerra e Paz, Editores, com o apoio da TSF.
Sinopse
Enquanto advogado, António Canêdo Berenguel tem-se cruzado com histórias de vida inenarráveis, mas foi nos fundos judiciais que encontrou as mais incríveis e surpreendentes. Entre maços e maços de processos, seleciona histórias judiciais do século XIX e do início do século XX, que conta na rubrica Histórias da Justiça, na TSF. Agora, reuniu la crème de la crème neste livro homónimo. De notas falsas em ceroulas a barbeiros abortadeiros, passando por furtos de galinhas, porcos, queijos e presuntos, há de tudo nos arquivos dos tribunais. Conheça a história do político local que mudou a hora nacional e a dos ex-namorados que foram parar ao tribunal por causa, não do euromilhões, mas de… sabonetes. Há histórias de amor e de ódio de outros tempos, peritos de tudo e de nada, juízes e procuradores probos e austeros, advogados e funcionários judiciais zelosos, conflituosos ou apaixonados, nesta seleção proveniente de um acervo documental único.
Biografia do Autor
António Canêdo Berenguel nasceu na Caála, Angola, em 1954. Fez a escola primária entre Luanda e Malanje e o ensino secundário entre Vila Nova de Gaia, Malanje e Luanda, no antigo Liceu Salvador Correia. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em janeiro de 1979. Fez o estágio de advocacia em Bragança e deu aulas no Liceu de Bragança em simultâneo. Inscreveu-se na Ordem dos Advogados, pelo Conselho Distrital do Porto, em 1981 e, desde então, exerce advocacia em prática isolada em Portalegre. Foi presidente da Delegação de Portalegre da Ordem dos Advogados, bem como do Agrupamento de Portalegre. É hortelão, melómano, advogado e gosta de olhar para Marvão.
Histórias da Justiça
Não-Ficção / História
160 páginas · 15x23 · 14,90 €
Guerra e Paz, Editores