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"Maior percurso mineiro urbano do país" fica no Alentejo e já pode ser explorado
Privilegia o complexo mineiro, o espaço urbano e a paisagem rural e passa a integrar o projeto TransAlentejo, que pretende dinamizar o turismo de natureza.
São 12 quilómetros para percorrer a pé, mais ou menos devagar, em que o importante é usufruir do mais recente caminho pedestre. Chama-se “Aljustrel tem uma mina”, fica no concelho do distrito de Beja com o mesmo nome, e propõe um conhecimento mais aprofundado dos principais locais de interesse da vila mineira, “passando por caminhos urbanos, passadiços de madeira e caminhos rurais”, anuncia o município alentejano.
O desafio é lançado aos amantes das caminhadas pela Câmara Municipal, que convida os interessados a desvendarem “os segredos e as riquezas da povoação”, através de passeios “pelas ruelas, praças e monumentos.”
Desta forma “mais sustentável”, vai ser possível apreciar “o património religioso, mineiro, e ligado à atividade agrícola”, proporcionando, por outro lado, o convívio “com as gentes da terra, a sua cultura e identidade”, aponta a autarquia em comunicado.
Com ponto de partida e chegada na antiga escola primária da Avenida, o “maior percurso mineiro do país” já se encontra homologado e registado e surge no âmbito de um projeto mais vasto, denominado TransAlentejo, que pretende dinamizar o turismo de natureza, numa iniciativa da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e do Ribatejo.
O TransAlentejo é constituído por vários percursos pedestres, organizados na zona de influência do Lago Alqueva e do Rio Guadiana, em zonas de proteção especial a nível dos estatutos de conservação da natureza. Sozinho, em família ou com amigos, há diferentes trilhos para percorrer, todos devidamente estudados, mapeados e sinalizados.
Ao projeto associa-se, agora, o município de Aljustrel, com um percurso que privilegia o complexo mineiro, o espaço urbano e a paisagem rural. A sinalética que está a ser instalada corresponde à denominada “Pequena Rota”, de 12 quilómetros, aquela que “é reconhecida e aceite internacionalmente”, uma vez que o percurso, na sua totalidade, pode chegar aos 30 quilómetros.
Entre traços a vermelho e a amarelo, os caminheiros são orientados para um itinerário com um grau de dificuldade baixo e que “está acessível a pessoas com mobilidade reduzida, em equipamentos adequados, e a invisuais, desde que acompanhados”, lê-se, ainda, nesta nota.
por Rosário Silva in Renascença | 20 de fevereiro de 2020
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença