O primeiro da série, Ghost (ed. Fábula, 2019), tem como protagonista um rapaz com dificuldades de relacionamento. O livro foi finalista do National Book Award e já está no Plano Nacional de Leitura. Nesta segunda história conhecemos a Patina Jones, uma rapariga determinada que procura estar sempre à altura dos desafios.

A Fábula disponibiliza os primeiros capítulos para leitura aqui.

«Estamos todas a tentar perceber como é que funciona esta corrida de estafetas... que é a vida.»

A Patina Jones (ou Patty, como ela prefere ser chamada) é uma adolescente bem diferente das colegas fúteis e mimadas do colégio privado que frequenta. Em casa, na escola e na equipa de atletismo, a Patty dá sempre o máximo para estar à altura do que lhe é exigido.

Esta jovem heroína não vive com os pais, mas com os tios; não estuda numa escola pública, mas numa escola de elite; não corre num sítio qualquer, mas numa equipa de atletismo. São muitos os desafios com que tem de lidar todos os dias, incluindo cuidar da irmã mais nova, mas, felizmente, está rodeada de pessoas que a adoram e a ajudam a ser melhor em todas as áreas da sua vida.

Trabalhar em equipa e participar em corridas de estafetas vão levá-la a amadurecer ainda mais depressa. Aos poucos, a Patty vai percebendo que a vida é uma contínua transmissão de testemunho e que cada um tem de dar o seu melhor para que todos fiquem a ganhar.

A Patty conta-nos a sua história repleta de pessoas inspiradoras, que lhe ensinam a importância de estabelecer relações fortes para se superar na pista e fora dela.

Jason Reynolds nasceu em 1983, em Washington, D. C. Encontrou inspiração no rap para começar a escrever poesia aos nove anos de idade e é hoje um conceituado autor de ficção e poesia para jovens e adultos. Os seus livros receberam vários prémios e nomeações. Ghost (ed. Fábula, 2019) foi finalista do National Book Award, bestseller do New York Times e considerado um dos melhores livros de 2016 pela Kirkus e pela Publishers Weekly.

O desejo de Reynolds é nunca escrever livros chatos. «Isto é o que eu sei: há muitos — MUITOS — jovens que odeiam ler. Eu sei que muitos desses inimigos de livros são rapazes. Eu sei que muitos desses rapazes que odeiam livros, na verdade, não odeiam livros, odeiam o tédio.»