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Sob a "Chuva Miúda" de Luis Landero
Poderoso romance sobre os rancores familiares considerado pela crítica o Melhor Romance do Ano em Espanha.
Os segredos e rancores de família são como «enxurradas que inundam e destroem tudo à sua passagem». Disso nos fala este Chuva Miúda, cuja história nos prova que um único acontecimento pode ter múltiplas memórias, consoante os sonhos e as frustrações dos seus intervenientes. Neste livro, Luis Landero prende-nos numa teia de confissões – as personagens desabafam entre si, mas também com o leitor – entreabrindo lentamente as portas por detrás das quais se escondem escândalos íntimos e familiares.
A história abarca seis dias de ação, dominados por descarados jogos psicológicos que nos fazem perceber que «as narrativas nunca são inocentes, não inteiramente, e não é verdade que as palavras sejam assim tão facilmente levadas pelo vento». Uma comédia de enganos que se adensa a cada página até ao mais tenebroso dos dramas.
SOBRE O LIVRO
Gabriel decide celebrar o octogésimo aniversário da mãe e, para isso, terá de contactar as duas irmãs a fim de reunir a família para a feliz ocasião. Todavia, estes telefonemas entre irmãos despertam rancores antigos, relembram erros do passado e põem em confronto diferentes visões do mesmo episódio. Aurora, a discreta mulher de Gabriel, é a confidente pela qual passam todas as histórias que durante anos estiveram guardadas no mais fundo de cada uma das personagens.
«Um livro admiravelmente escrito, pelo qual circula uma espiral infernal de segredos […]. O acorde final do livro […] encerra magistralmente o romance.»
El País
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SOBRE O AUTOR
Luis Landero
Nasceu em Badajoz, em 1948. Licenciado em Filologia Hispânica pela Universidad Complutense, lecionou Literatura na Escuela de Arte Dramática de Madrid e foi professor convidado em Yale. Estreou-se na literatura em 1989, com o romance Jogos da Idade Tardia (Prémio da Crítica e Prémio Nacional de Narrativa 1990), a que se seguiram inúmeros títulos, entre eles Hoy, Júpiter (XV Prémio Arcebispo Juan de San Clemente) e El balcón en invierno (Prémio Libro del Año del Gremio de Libreros de Madrid e Prémio Dulce Chacón 2015). Traduzido para várias línguas, é considerado um dos nomes essenciais da literatura espanhola.