"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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“Património cultural - Realidade viva”

Neste ensaio, Guilherme d’Oliveira Martins apresenta este conceito novo, alargado e transversal, de património cultural.


Quando falamos de património cultural, pensamos falar de coisas do passado, perdidas num canto recôndito da memória coletiva. Puro engano! O património cultural é um tema do presente, apela a todos e projeta-se no futuro. Testemunha e expressa valores, crenças e saberes em contínua evolução e mudança. Envolve memória histórica e criação contemporânea: o que é material e construído, o que é imaterial (tradições e vivências), o que diz respeito à natureza e às paisagens, às áreas urbanas e aos jardins históricos, bem como o que se reporta às ciências e tecnologias.

Neste ensaio, Guilherme d’Oliveira Martins apresenta este conceito novo, alargado e transversal, de património cultural. Centrado nas expressões de valores que põem em contacto a História e a existência individual, a razão e a emoção, e que constituem a matéria-prima de uma cultura de contacto e de paz. Ter memória, diz-nos, é respeitarmo-nos, através da defesa, da proteção e da preservação do que é de sempre.

Coordenação e autoria: Guilherme d'Oliveira Martins

É ensaísta, professor universitário e administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi presidente do Centro Nacional de Cultura, coordenou em Portugal o Ano Europeu do Património Cultural e presidiu à redação da Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea. Foi deputado independente à Assembleia da República durante sete legislaturas, ministro da Educação, da Presidência e das Finanças e presidente do Tribunal de Contas.




Coleção ENSAIOS da Fundação Francisco Manuel dos Santos
Nº 100 | JANEIRO 2020
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