"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Publicações

Rui Zink e Paula Delecave lançam "O avô tem uma borracha na cabeça"

Através da sensibilidade e espírito criativo de uma criança, Rui Zink e Paula Delecave desconstroem o Alzheimer e oferecem aos mais novos pistas sobre como lidar com a perda.


Das memórias de infância de Rui Zink às fotografias e desenhos que preencheram as brincadeiras de menina de Paula Delecave, O avô tem uma borracha na cabeça é um elogio à admiração e ao amor que existem na relação entre uma criança e os seus avós. 

A Porto Editora faz chegar às livrarias de todo o país O avô tem uma borracha na cabeça. Com texto de Rui Zink e ilustrações de Paula Delecave, esta é a história de um avô que vai perdendo as memórias e do neto inventor que se dedica a encontrar uma solução para esse problema.

Rotulada de "Doença do Século" e presente na vida de cerca de duzentas mil famílias em Portugal, a Doença de Alzheimer, entre outro tipo de demência, é complexa e incurável. Além de afetar profundamente a vida dos doentes e dos seus familiares, provoca algo difícil de explicar aos mais novos: a perda de memória.

Foi precisamente nas memórias e nos arquivos, pessoais e familiares, que Rui Zink e Paula Delecave se inspiraram para, de forma elegante e esperançosa, mostrarem às crianças, mas também aos adultos, que o amor supera o esquecimento, ou, nas palavras do autor: "esta pessoa a quem quero muito já nem sempre se lembra de mim, mas eu ainda me lembro dela".

Com um texto simultaneamente poético e acessível aos pequenos leitores e um conjunto de ilustrações e colagens capazes de atrair miúdos e serem colecionadas por graúdos, O avô tem uma borracha na cabeça é um elogio ao amor entre netos e avós e um exemplo de que a ficção é um veículo de excelência para compreender a realidade.

Sobre o livro
O que fazer quando alguém de quem gostamos nos começa a esquecer?

Esta é a história da amizade entre um avô que lentamente vai perdendo as memórias e o neto inventor que se dedica a descobrir uma cura.

Através da sensibilidade de uma criança, chega-nos a lição mais importante: o amor é mais forte do que o esquecimento. 

Sobre os autores

Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é autor de uma obra diversificada e multifacetada. No âmbito da literatura publicou, entre outros, os romances Hotel Lusitano, Apocalipse Nau, O Suplente e Os Surfistas. É ainda coautor de Major Alverca, dos livros infantis da série O Bebé... e de Pornex. Publicou mais recentemente o ensaio O Manual do Bom Fascista e recebeu, em França, o prémio Utopiales para melhor romance estrangeiro, pelo livro A Instalação do Medo.

A sua obra está traduzida em inglês, alemão e hebraico, encontrando-se também publicada no Brasil.

Paula Delecave nasceu no Rio de Janeiro e reside em Lisboa. Designer, ilustradora e atriz, é formada em teatro pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL, Rio de Janeiro) e pós-graduada em Livro Infantil pela Universidade Católica Portuguesa.

Ilustrou o livro Que aventura ser Matilde, da Associação Pais em Rede, com texto de Rui Zink (Lisboa, 2015) e Quando João ficou sem palavras, de Ana Helena Rotta Soares (Memória Visual, Rio de Janeiro, 2017). Em Portugal, desenvolveu, em parceria com António Jorge Gonçalves, os espetáculos Frutoscópio e O convidador de Pirilampos, a partir do livro de Ondjaki.

Utiliza a colagem como linguagem gráfica, trabalhou com várias revistas e editoras no Brasil e realiza regularmente oficinas de construção de livros de família em Portugal e no Rio de Janeiro.
Visitas
100,560,676