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"As aves não têm céu", novo romance de Ricardo Fonseca Mota

Ricardo Fonseca Mota, «escritor-revelação que promete ir longe nos horizontes da literatura», como afirmou Mário Assis Ferreira aquando da atribuição do Prémio à obra Fredo, em 2015.


Em As aves não têm céu, o autor apresenta-nos a história de um homem dolorosamente consumido pelo seu passado, marcado pela morte da única filha, e pelo que resta dessa tragédia familiar: o peso da culpa. Numa linguagem lírica e experimentalista, em que a prosa se aproxima por vezes da poesia, Ricardo Fonseca Mota, também psicólogo clínico, explora assim a alma humana em toda a sua dimensão, num romance a vários níveis desconcertante.

Sobre o livro
Um homem vagueia pelas noites insones, revisitando o passado e a culpa que lhe vai consumindo os dias. A mulher trocou-o por outro e levou consigo a sua única filha, ainda pequena. Na semana de férias em que finalmente pode estar com ela, sofrem um acidente de viação que resulta na morte da filha.
A culpa e o passado cruzam-se neste romance feito de gente que vive no escuro, como o taxista que várias vezes apanha este pai e o transporta pela cidade silenciosa, e os dois companheiros com quem desde a morte da filha partilha o espaço.
Vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2015, Ricardo Fonseca Mota regressa à ficção com As aves não têm céu, um romance lírico que vem dar voz às sombras que se escondem nos recantos mais obscuros da alma humana. 

Sobre o autor
Ricardo Fonseca Mota

Nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra. O seu primeiro romance, Fredo, venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís em 2015, foi semifinalista do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa em 2017, e está traduzido e publicado na Bulgária. Representou Portugal na 17.ª edição do Festival do Primeiro Romance, em Budapeste. As aves não têm céu é o seu segundo romance. Formado pela Universidade de Coimbra, é autor, psicólogo clínico e promotor cultural.

Sobre Fredo, romance de estreia:

«Fredo, de Ricardo Fonseca Mota, é um romance prometedor narrado na primeira pessoa, numa linguagem sóbria assente num registo pessoal, quase confessional.»
Guilherme d’Oliveira Martins

«Os diálogos são talvez a parte mais complicada em ficção. Ricardo Fonseca Mota fê-los de forma exímia em Fredo, o que é muito raro num romance de estreia.»
João Tordo

«A maturidade emocional é o principal mérito deste livro.»
Bruno Vieira Amaral

«Fredo é efectivamente um romance que revela uma voz autoral. […] Ricardo Fonseca Mota trabalha com o lado menos visível das pessoas e faz dele a base para o seu romance de estreia.»
José Mário Silva, Expresso 

Lançamento: 16-01-2020
N.º de páginas: 184
PVP: 16,60€ 
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