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QUEBRAR A ESPIRAL DA VINGANÇA

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

 
Poucos dias passaram desde a celebração do Dia Mundial da Paz, a 1 de janeiro, no âmbito da qual foi publicada a habitual mensagem do Papa, onde, entre outras ideias, se acentuava a necessidade de abandonar a espiral da vingança para construir um futuro de paz, e o mundo inteiro assiste hoje, no que se refere ao agravamento do já longo conflito entre os Estados Unidos e o Irão, a uma demonstração notória do que representa essa espiral de vingança com as suas desastrosas consequências. Trata-se de uma espiral que supõe uma acumulação crescente de danos cada vez mais graves e que não terá fim enquanto se mantiver a mesma lógica da resposta ao mal com um mal ainda maior, em que predominam a desumanidade e também a irracionalidade.

Assistimos ao uso da mais avançada tecnologia para a prática de mortes seletivas, para desse modo vingar a prática de outras mortes. Estamos longe de qualquer lógica de legítima defesa perante um ataque em execução ou iminente. E também não podemos falar em exercício da justiça, porque esta não se confunde com a vingança. O respeito pela vida humana impõe-se mesmo perante quem seja responsável pela prática de outros crimes. Há que deixar claro que esta prática não pode apoiar-se nem na ética, nem no direito internacional.

A irracionalidade que supõe a espiral da vingança leva a que neste conflito todos percam e que se retroceda no controlo da não proliferação do armamento nuclear, no combate ao terrorismo, ou na democratização do Médio Oriente.

Como sempre, são populações alheias ao conflito as que mais sofrem. As populações do Médio Oriente, já de há muito vítimas de sucessivas guerras e violências (com crescentes vagas de refugiados internos e externos), veem ainda mais agravada a sua situação.

Muitos cidadãos do mundo inteiro, e também muitos comentadores, assistem a esta situação como se nada pudessem fazer para a modificar. Mas, pelo menos, podemos denunciar a lógica perversa da espiral da vingança, a sua imoralidade e a sua irracionalidade. É o que a Comissão Nacional Justiça e Paz quer fazer com esta nota de apelo a que se quebre essa espiral da vingança.
 

Lisboa, 09 de janeiro de 2020
A Comissão Nacional Justiça e Paz

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