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Xenia França prepara tour em Portugal de apresentação de disco "Xenia"

Xenia França é uma cantora baiana. Foi nomeada nos Latin Grammy 2018 pelo seu álbum de estreia Xenia, e também pela música “Pra que me chamas?” a qual se tornou mais conhecida do público com o videoclipe realizado por Fred Ouro Preto e lançado no seu canal de YouTube.

 

O disco Xenia, seu primeiro disco a solo, foi produzido por Lourenço Rebetez, Pipo Pegoraro com co-produção da própria artista. XENIA reverencia o som que vem da diáspora negra, numa sonoridade essencialmente pop com pitadas de música eletrónica, jazz, samba-reggae, rock e R&B. O disco foi lançado no Japão e em vinil pela Noize Record Club.

Inserida num cenário artístico de resgate e propagação da cultura Afro-Brasileira, a cantora transformou-se numa referência de empoderamento e comportamento feminino, principalmente para as mulheres negras.

Integrou durante 7 anos a banda paulistana Aláfia. Xenia já se apresentou nos principais festivais brasileiros como Recbeat, Coala, Coma, Queremos, entre outros. Em 2018 subiu ao palco do Summerstage no Central Park, em Nova York, um dos mais importantes festivais dos Estados Unidos. Apresentou-se também na Philadelphia e no Teatro Pablo Toblón em Medellín, na Colombia. Foi nomeada no Women Music Award 2018 nas categorias Melhor Videoclipe e também Melhor Show. Em setembro de 2019, fará um duo com o cantor inglês Seal no palco Sunset do Rock in Rio.

A artista encontra-se a preparar a sua tour por Portugal e as datas serão divulgadas em breve.

“X E N I A
É saudando Exú com um oriqui afro-cubano que Xenia anuncia suas memórias e abre clarão no primeiro álbum da sua carreira solo.

No disco homônimo, a artista canta a complexidade que é a existência de toda mulher negra fazendo desta obra uma manifestação transcendental. Nessa experiência musical que é criada não a partir do que se vê mas, a partir do que se sente, Xenia, ao trazer as suas recordações também nos convoca o passado. Ao falar de amor, nos devolve o desejo por declaração. Ao entoar a energia cósmica que esculpe a voz e as palavras, nos arremessa de volta as nascentes do saber que regem o feminino, força vital que mantêm ligados o presente, o passado e o futuro em uma melodia matriarcal.

Ao enunciar-se dessa encruzilhada, ela ao falar de si, fala de muitas, rompendo com poesia, os silêncios, a invisibilidade e trazendo através de ondas sonoras discussões importantes sem perder seu gingado metálico e eletrizante. Assim, cria um novo espaço na música nacional sintonizando-a com as principais tendências produzidas no mundo.

Inspirando-se numa estética negra que rompe fronteiras, o álbum incorpora a ancestralidade da black music e seu trânsito na diáspora africana; reforça a sua vocação como veículo de resistência e revela o seu potencial criador de espaços para tratar de individualidades. E são as atualizações presentes neste disco que fazem Xenia ser hoje um dos grandes expoentes da música brasileira.

Dessas diversas influências que formam a sua identidade artística é nítido o cruzamento rítmico que sonoriza a África e as Américas com a presença da música cubana, do jazz, dos ritmos afro-baianos além de um R&B minimalista e da música eletrônica que com seus sintetizadores, recria nossas memórias de forma digital nos balançando em um ritmo envolvente e universal.

Produzido por Lourenço Rebetez e Pipo Pegoraro, o álbum traz duas composições da cantora – “Miragem”, “Perfeita para você” - e uma feita em parceria com Lucas Cirillo - “Para que me chamas?”-, além de uma versão da célebre “Respeite meus cabelos brancos” do músico Chico César. Nas participações especiais, Roberta Estrela Dalva recita Garganta e composições de Luísa Maita , Verônica Ferriani, Theodoro Nagô, Tibless e Lucas Cirillo são entoadas na voz aveludada da intérprete.

Realizando-se junto com a espera do público, Xenia materializa o seu encontro com a música eternizando a sua própria imagem: retrato da época em que assumia a posição de mór nas fanfarras musicais de Camaçari, interior da Bahia, terra onde cresceu. E é como comandante do seu próprio caminho, maestra de uma geração e regente do seu destino que ela vai te tirar para dançar, mobilizar e elevar dimensões. A música preta ganha uma aliada: Xenia é seu novo instrumento e a ela veio para servir.” 

Diane Lima,
Crítica e curadora independente.

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