Publicações
Vivemos uma era de perplexidade. E agora?
Daniel Innerarity lança um novo livro, onde procura uma solução para a época de incerteza em que vivemos.
Sobre o livro
O século XXI estreou-se com a convulsão da crise económica, que produziu vagas de indignação, mas não ocasionou uma especial perplexidade; contribuiu até para reafirmar as nossas principais orientações: quem eram os malvados e quem eram os bons, por exemplo. O mundo voltou a categorizar-se com nitidez entre perdedores e ganhadores, entre o povo e a casta, entre quem manda e quem sofre, ao mesmo tempo que se atribuíam as responsabilidades com relativa segurança. Mas a atual paisagem política encheu-se de uma deceção generalizada que já não se refere a algo concreto, mas sim a uma situação em geral. E sabemos que o mal-estar, quando se torna difuso, provoca perplexidade. Irrita-nos um estado de coisas que não pode contar com a nossa aprovação, mas irrita-nos ainda mais não sabermos como identificar esse mal-estar, quem culpar por ele e a quem confiar a mudança da referida situação.
>> Primeiras páginas
Sobre o autor
É catedrático de Filosofia Política e Social, investigador Ikerbasque na Unversidade do País Basco e diretor do Instituto de Gobernanza Democrática.
Entre as suas últimas obras destacam-se A Humanidade Ameaçada (com Javier Solana), O Futuro e os Seus Inimigos, O Novo Espaço Público e A Sociedade Invisível.
Foi galardoado com o Prémio de Humanidades, Cultura, Artes e Ciências Sociais pela Sociedade de Estudos Bascos / Eusko Ikaskuntza em 2008. Colabora assiduamente com artigos de opinião para os jornais El País, El Correo/Diario Vasco. É membro da Academia das Ciências e Artes com sede em Salzburgo. Em 2018 foi-lhe atribuído o prémio Eulalio Ferrer, sucedendo a personalidades como Fernando Savater, Mario Vargas Llosa e Edgar Morin.