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"A Herdade" é o filme português candidato aos Prémios Goya 2020
A longa-metragem “A Herdade”, do realizador Tiago Guedes e do produtor Paulo Branco, foi o filme escolhido pela Academia Portuguesa de Cinema, para representar Portugal nos Prémios Goya, na categoria de melhor Filme Ibero-Americano.
Este ano, o júri designado foi composto pelos membros da Academia: Ivo Alexandre (ator), João Marco (realizador), Lídia Franco (atriz), Mário Patrocínio (produtor e realizador), Patrícia Vasconcelos (diretora de casting).
Já selecionado para os Festivais de Toronto e de Veneza e com estreia em Portugal prevista para o mês de setembro, o filme conta a saga de uma família portuguesa, proprietária de um dos maiores latifúndios da Europa, na margem sul do Rio Tejo, fazendo o retrato da vida histórica, política, social e financeira do nosso país, entre os anos 40 e os dias de hoje. Integram o elenco atores bem conhecidos do público português, como Albano Jerónimo, Sandra Faleiro, Miguel Borges e Vitoria Guerra.
O mesmo júri que escolheu “A Herdade” para representar Portugal nos Prémios Goya, selecionou também os quatro filmes que serão votados pelos membros da Academia para escolher o candidato de Portugal aos Óscares 2020, na categoria de Melhor Filme Internacional: para além de “A Herdade” de Tiago Guedes, encontram-se igualmente nomeados, "Raiva" de Sérgio Tréfaut, "Parque Mayer" de António-Pedro Vasconcelos e "Variações " de João Maia.
Para o Presidente da APC, Paulo Trancoso, “Os filmes que estrearam em 2018 e 2019 mostram que o cinema português está cheio de vitalidade e com capacidade para se internacionalizar. Antevemos uma forte competição na próxima edição dos Prémios Sophia, que será seguramente uma das mais emocionantes de sempre.”