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Um tributo às mulheres espias que salvaram milhares de vidas
Como Marthe Richer disse sobre as suas atividades de espionagem durante a Primeira Guerra Mundial, «a qualquer momento pode-se ser preso e ir ao encontro da morte». Apesar do perigo, foram muitas as mulheres que trabalharam como espias durante as duas guerras mundiais. Algumas sobreviveram, mas foram mais as que não regressaram a casa.
De Mata Hari a Odette Sansom, raramente as mulheres que se dispuseram a espiar para os seus países receberam o devido reconhecimento. Com frequência banalizadas em livros e filmes, estereotipadas como femmes fatales ou ingénuas, a verdade é bem diferente. Trabalhando sob identidades falsas como correios ou operadoras de rádio, o seu contributo foi inegável. Oriundas de todos os estratos da sociedade, muitas exibiram qualidades inesperadas.
Algumas provaram ser excelentes líderes, como Pearl Witherington, ou possuir tremenda descontração, como Nancy Wake; muitas outras, como Noor Inayat Khan, mostraram uma coragem excecional durante privações terríveis.
Ann Kramer dá-nos, em Mulheres Espias em Tempos de Guerra (Ed. Vogais | 264 pp | 17,69) a conhecer mulheres notáveis, os motivos pelos quais aceitaram uma missão tão arriscada e as tarefas que desempenharam. Com base em depoimentos e arquivos pessoais, este livro é uma leitura fascinante.
Primeiros capítulos disponíveis para leitura aqui.
«Um livro emocionante, desafiante e educativo que o vai fascinar. Quando começar a ler, será difícil parar.» - The Guardian
Ann Kramer é uma escritora e historiadora, com vasta obra publicada nas áreas de História Social, Política e Temas Atuais, com particular destaque para a História Social das Mulheres.
Nascida e educada em Londres, vive atualmente em Hastings e é presença regular na rádio e televisão.
Quando não está a escrever, gosta de ler, de cuidar do jardim, caminhar à beira-mar e, mais recentemente, de fotografia digital.