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Seremos todos snobs? Merecemos este livro?
Superioridade, estatuto, preconceito. Segundo as palavras imortais de W. M. Thackeray um snob pode estar em qualquer parte. Aliás, o escritor britânico do século XIX assumiu-se, com o humor devastador que se lhe conhece, como um snob.
Confira se também faz parte desta «fina casta» n’O Livro dos Snobs. A obra, recuperada dois séculos depois pela Guerra e Paz, chega às livrarias de todo o país.
Monarcas poderosos, membros da corte cercados de pompa e circunstância, clérigos emproados. Em plena Inglaterra vitoriana, o escritor W. M. Thackeray destapou a careca, com fina ironia, de todos os tipos de snobismo que vigoravam no século XIX. Ninguém escapou.
No devastador e satírico O Livro dos Snobs, nem mesmo Portugal foi poupado. Sim, por terras de Camões também se sentiram os perfumes da altivez, acompanhados pelos aromas dos vinhos do Porto e da Madeira. O autor veio descobrir um real snob na mais ocidental praia: D. Fernando II, marido de D. Maria II. Talvez o berço de ouro austríaco tenha ajudado.
Os textos que compõe a obra tiveram origem numa série de artigos publicados por W. M. Thackeray, aquando da sua carreira jornalística, na revista Punch. A acidez das críticas e caricaturas valeu à coluna «The Snobs of England, by one of themselves» um enorme êxito.
Nesta narrativa familiar, regada de precioso e refinado humor, o autor quebrou as barreiras e convenções literárias e tornou O Livro dos Snobs numa obra eclética.
Uma obra-prima com uma atualidade inquestionável. A sátira social, política e comportamental continua a cumprir, dois séculos depois, a promessa do autor de «espetar dardos na sociedade e acabar por descobrir riquíssimos filões de puro material snob». Eis uma oportunidade de refletirmos sobre as relações humanas.
A obra poderá ser adquirida no site oficial da Guerra e Paz, Editores.
De W. M. Thackeray destacam-se ainda A Feira das Vaidades e As Aventuras de Barry Lyndon, clássico adaptado para o grande ecrã pelo norte-americano Stanley Kubrick. Pensa-se que o legado deixado pelo escitor ainda está, na sua maioria, por ser descoberto. Talvez algum snob ainda venha a fazer juz ao seu espólio.
Sinopse
Um livro de humor devastador. Ninguém é poupado, dos mais poderosos monarcas às anfitriãs de banquetes, dos clérigos emproados aos turistas britânicos. Partindo da Inglaterra vitoriana, nem Portugal é poupado, muito snobemente representado pela caricatura de Fernando II, marido de D. Maria II. Thackeray faz um retrato pormenorizado de cada tipo de snob, traçando-lhes o jeito e o estilo com uma fina ironia. E rega tudo com muito vinho – do Porto e da Madeira. Os textos reunidos nesta obra tiveram origem numa série de artigos publicados com enorme êxito na revista Punch entre 1846 e 1847, na coluna «The Snobs of England, by one of themselves». Quase dois séculos depois, a crítica social, política e comportamental faz-nos repensar as relações humanas, nesta obra que revela uma atualidade impressionante. A sociedade é dilacerada nesta obra-prima de W. M. Thackeray, autor de clássicos como A Feira das Vaidades. Com «um jeito especial para reconhecer um snob», o autor cumpre a promessa de «espetar dardos na sociedade e acabar por descobrir riquíssimos filões de puro material snob». O humor e o tom familiar quebram a barreira da convenção literária, cativam o leitor e revelam.
Biografia do Autor
W. M. Thackeray nasceu em 1811, em Calcutá, e estudou em Cambridge. Fez carreira no jornalismo, antes de se tornar o reconhecido autor de As Aventuras de Barry Lyndon, transposto para o cinema por Stanley Kubrick, e de A Feira das Vaidades, também adaptado ao pequeno e ao grande ecrã. Conhecido pela sua refinada veia humorística, Thackeray morreu na véspera de Natal do ano de 1863, deixando um legado que ainda está, em grande parte, por descobrir.
O Livro dos Snobs
W. M. Theckeray
Ficção / Literatura
264 páginas · 15x23 · 15,00 €