Foram milhares de homens e mulheres que de forma voluntária e generosa dedicaram as suas vidas ao bem comum e, através da cultura, recreio e desporto, contribuíram para a justiça social e a felicidade de milhões de portugueses.

De acordo com a Conta Satélite da Economia Social (2016) publicada pelo Instituto Nacional de Estatística, hoje somos mais de 31.700 entidades de cultura, recreio e desporto. Somos mais de 425.000 Dirigentes Associativos, Voluntários e Benévolos. O nosso país seria bem diferente e muito mais pobre se não existíssemos. Substituímos o Estado em muitas das suas competências e somos contribuintes líquidos do Orçamento de Estado.

Este ano, comemoramos também o 16º aniversário da passagem de FSER (fundada a 31 de maio de 1924) que hoje é reconhecida como a Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (escritura pública a 29 de maio de 2003). De então para cá muita coisa mudou no movimento associativo nacional. Desenvolvemos processos reivindicativos junto dos poderes políticos e estabelecemos parcerias com dezenas de entidades públicas, privadas, sociais, investigação e conhecimento. Conseguimos resultados muito positivos no plano legislativo, do reconhecimento institucional e das relações internacionais.

Hoje temos assento nas estruturas nacionais como o CES, CNES e CND. Somos ouvidos, respeitados e reconhecidos como legítimos representantes do Movimento Associativo Popular. A nossa Confederação tem consciência de todas as dificuldades e potencialidades do nosso movimento associativo. Em 2019 o tema central é “Associativismo e Democracia” e será debatido, descentralizadamente em 3 locais e em 3 Conferências: 

- 31 de maio – Figueira da Foz - “Relações entre o Poder Autárquico e o Poder Associativo”;
- 15 de junho – Porto – “A Estruturação Associativa, passado, presente e futuro”;
- 13 de julho – Lisboa – “Relações entre o Poder Central e o Poder Associativo”.

A nossa Confederação saúda e apela a todos os Colegas Dirigentes Associativos que se juntem em torno dos grandes projetos e reivindicações nacionais e que façam do Dia Nacional um dia de festa, reflexão e intervenção associativa para que, com espírito coletivo e associativo, possamos alcançar o que cada um de nós, sozinho, nunca alcançará.

Viva o Dia Nacional das Coletividades! 
Viva o Movimento Associativo Popular!