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A Vida no Campo (vol. II): Os Anos da Maturidade
O regresso do diário que conquistou o coração dos leitores, as ondas da rádio e os palcos do teatro.
Depois do êxito de A Vida no Campo (2016), Joel Neto volta às livrarias com o relato do que foram, e têm sido, os anos seguintes. Ao fim de duas décadas em Lisboa, como escritor e jornalista da maior parte dos jornais nacionais, o autor de Arquipélago e Meridiano 28 regressou à aldeia natal em 2012, na companhia da sua mulher lisboeta – a tradutora Catarina Ferreira de Almeida – e dos sonhos de escrever um épico.
A ideia era ficar apenas quatro anos. Mas o prazo esgotou-se há muito, os livros sucederam-se uns aos outros, e eles ali continuam. No lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã, ilha Terceira, arquipélago dos Açores – escrevendo, cultivando hortas, jardins e pomares, passeando cães. E porque teria isso deixado de constituir uma aventura, se regressar pode ser ousadia tão ou mais vertiginosa do que partir?
Eis, pois, uma fábula contemporânea (e verídica) sobre a vida simples, o amor à terra e a liberdade infinita, feita coelhos saltitando no jardim, árvores que há séculos aguardam quem conte as suas histórias e bandas filarmónicas ecoando ao longe. E de pessoas, evidentemente. Como Roberto, o motorista que não arranca com o autocarro enquanto uma criança não for buscar um casaco. Como Filomena, que atravessava a freguesia com a elegância de um flamingo. Como Emanuel, o carteiro que cita Jorge Luís Borges.
MIGUEL SOUSA TAVARES: «Escolheu o tempo e a distância para melhor ver a beleza de cada coisa. Ousou ser feliz. Eis o seu nome: liberdade.»
PEDRO MEXIA, Expresso: «De uma tranquilidade melancólica, atenta às mutações, aos hiatos, ao que fica do que passa.»
AFONSO CRUZ: «A escrita de Joel Neto e? uma varanda para a paisagem que a interpreta e a faz florir.»
FERNANDO ALVES, TSF: «Joel Neto é um homem de carácter. É aquele que perpetua. (…) Ha?-de iluminar o teu dia.»
O AUTOR
Joel Neto é autor de mais de uma dúzia de livros, entre os quais Arquipélago (romance, 2015), A Vida no Campo (diário, 2016) e Meridiano 28 (romance, 2018), que alcançaram os tops de vendas e o clamor da crítica.
Nasceu na ilha Terceira, nos Açores, e mudou-se para Lisboa aos 18 anos, para estudar Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Depois de década e meia de trabalho como repórter, editor e chefe de redação na maior parte dos grandes jornais e revistas portugueses, voltou à ilha natal em 2012, determinado a dedicar-se inteiramente à literatura. Vive desde então no lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã, na companhia da mulher e dos dois cães.
Há mais de vinte anos que desenvolve a atividade de colunista em alguns dos principais jornais nacionais, nomeadamente Diário de Notícias, Jornal de Notícias e O Jogo. Tem livros e contos traduzidos em várias línguas e publica em antologias e revistas literárias portuguesas e estrangeiras. O primeiro volume deste seu diário, A Vida no Campo, mereceu dois programas de rádio especiais na TSF, ambos com autoria de Fernando Alves, e foi adaptado ao teatro pela Companhia Narrativensaio, num espetáculo que percorreu o país.
FICHA TÉCNICA:
Título: A Vida no Campo (vol. II): Os Anos da Maturidade
Data de publicação: 24 de maio de 2019
Nº de Páginas: 224
PVP: 17,50€