"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"No passado e no futuro estamos todos mortos", o novo livro de Miguel Esteves Cardoso

É em homenagem contínua ao presente, à vida, que "não é a melhor coisa que temos: é a única", que este livro corre. 


Ao longo de mais de 200 crónicas, divididas por 11 capítulos, MEC escreve sobre os tempos, os amores, as irritações e os prazeres. Tudo o que faz parte da vida.

"Nem sequer temos de escolher. Podemos viver sem querer saber. A vida não se pode desperdiçar: é sempre uma fortuna temporária, uma miséria irrepetível, o único momento da eternidade que é nosso", escreve no prefácio a No passado e no futuro estamos todos mortos.

"Como é que a vida não é um milagre? Toda a vida de todos os seres vivos, sejam leveduras, papoilas, borboletas, leopardos, pessoas ou andorinhas. Sabemos como nascemos. Sabemos como morremos. Só nos resta viver." 

SOBRE O LIVRO
No passado e no futuro estamos todos mortos
"Pensar na morte é a melhor maneira de dar valor à vida. O tempo que perdemos a fazer coisas que não são prazeres nem nos ensinam nada é um terrível desperdício. O melhor, para dar valor à vida, é fingir e imaginar que se morre todos os dias. É fácil. Estarmos cá, vivos e conscientes, é uma estranha excepção, que vai a favor de todos os que morreram e nunca mais voltaram." 

SOBRE O AUTOR
Miguel Esteves Cardoso

Em 1955 nasceu em Lisboa. Em janeiro de 1981 nascem em Manchester as duas filhas, Sara e Tristana. Em 2000 casou-se com a Maria João Lopes Pinheiro, amor da vida dele. A partir desse ano, dedica-se tanto ao casamento como ao trabalho. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passa a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. É feliz da vida e vive com a Maria João em Colares. 
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