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Pedro Mexia vence Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/C.M. de Loulé

Um júri constituído por Carina Infante do Carmo, Isabel Cristina Rodrigues e Liberto Cruz decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Literatura APE/C.M. de Loulé – Crónica e Dispersos Literários ao livro “Lá Fora”, de Pedro Mexia (Tinta-da-China).


Da ata destaca-se ter sido atribuído o Prémio: “… é um livro de crónicas de um intelectual no mundo de hoje, observando esse mesmo mundo por intermédio da arte (literatura, música, cinema) como coisa íntima e reclusa de si. A elegância da escrita da obra escolhida reverte a favor do apresso da forma aorística e da recoleção em livro dos dispersos publicados na imprensa.”

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2018. Na presente edição, o valor monetário deste galardão aumenta para o autor distinguido – 12 mil euros.

A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Dia do Município de Loulé, 30 de maio, pelas 9h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu já os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins e Mário Cláudio.

Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica. Crítico literário e cronista nos jornais “Diário de Notícias” e “Público”, escreve atualmente no semanário “Expresso”. É um dos membros do “Governo Sombra” (TSF/TVI24), e coautor, com Inês Meneses, de “PBX”, um programa da Radar e podcast do “Expresso”. Foi subdiretor e diretor interino da Cinemateca Portuguesa.

Publicou seis livros de poesia, antologiados em “Menos por Menos” (2011), a que se seguiu “Uma Vez Que Tudo se Perdeu” (2015). Editou os volumes de diários “Fora do Mundo” (2004), “Prova de Vida” (2007), “Estado Civil” (2009) e “Lei Seca” (2014), e as coletâneas de crónicas “Primeira Pessoa” (2006), “Nada de Melancolia” (2008), “As Vidas dos Outros” (2010), “O Mundo dos Vivos” (2012), “Cinemateca” (2013) e “Biblioteca” (2015). No Brasil, saíram “Queria mais é que chovesse” (crónicas, 2015) e “Contratempo” (poesia, 2016).

Organizou um volume de ensaios de Agustina Bessa-Luís, “Contemplação Carinhosa da Angústia”; a antologia “Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa” (com José Tolentino Mendonça); e “O Homem Fatal”, crónicas escolhidas de Nelson Rodrigues. Traduziu Robert Bresson, Tom Stoppard, Hugo Williams e Martin Crimp. Coordena a coleção de poesia da Tinta-da-china. Em 2015 e 2016 integrou o júri do Prémio Camões.

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