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"Lanny", um romance brilhante, detentor de uma energia anárquica
Com Lanny, um romance brilhante, detentor de uma energia quase anárquica que funde fabulismo com o quotidiano, Max Porter amplia o já extraordinário universo que criou com O Luto É a Coisa com Penas.
Esta é a história de uma aldeia inglesa situada a não mais de meia hora de distância de Londres, não muito diferente de todas as outras: com o seu pub, a sua igreja, as suas lojas e casas de tijolo vermelho, repleta de vozes que falam de amor e desejos, de trabalho e de morte e das coisas quotidianas. A aldeia pertence ao presente, mas também ao seu passado, às famílias desaparecidas há gerações e às que para lá se mudaram há pouco tempo.
Pertence igualmente ao Falecido Papá Dentilária. Todas as crianças conhecem esta figura lendária, feita de folhas de hera, parte da paisagem desta aldeia há centenas de anos. Ele viu monges executados, bruxas afogadas, viu a chacina industrial de animais, viu pessoas a fazerem mal aos que lhes eram próximos ou a si mesmas.
Viu a própria terra desintegrar-se, despedaçada por arame, vedações e leis. Viu-a envenenada por químicos. E agora, o Falecido Papá Dentilária acordou? Por que razão se pôs novamente à escuta? E, sobretudo, o que quererá de Lanny, um curioso rapaz recém-chegado à aldeia?
«Pleno de inesperado, um feito admirável de virtuosismo literário.» - The Sunday Times
Max Porter é autor de O Luto É a Coisa com Penas (Elsinore, 2016), obra de estreia vencedora dos prémios Sunday Times/Peters Fraser + Dunlop Young Writer of the Year Award e do International Dylan Thomas Prize, tendo sido o texto adaptado e levado a cena em 2018, sob a direção de Enda Walsh.
Mais sobre Lanny, Max Porter, e primeiros capítulos para leitura aqui.