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Graça Morais: as múltiplas faces da humanidade

«As múltiplas faces da natureza humana, com as suas fragilidades e as suas aterrorizadoras atitudes predatórias.» É esta a mensagem que irá encontrar em Metamorfoses da Humanidade, um livro-catálogo publicado por ocasião da exposição homónima da pintora portuguesa Graça Morais, que está patente ao público no Museu Nacional de Arte Contemporânea no Chiado.


O último trabalho de Graça Morais, uma das maiores pintoras portuguesas da atualidade, está exposto no Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) desde o último dia 22 de março. Metamorfoses da Humanidade é o título da exposição composta por cerca de 80 desenhos ­—criados pela artista ao longo do ano 2018 — que nos mostram «como num espelho quebrado, os múltiplos reflexos dos nossos muitos medos quotidianos: a guerra, a exclusão, a perda absoluta, a fome, a morte».

O livro-catálogo da exposição, cujo design é da autoria do Professor José Brandão, foi co-editado pelo MNAC e pela Guerra e Paz, Editores e está disponível para venda não só na exposição, como nas livrarias de todo o país.

Os trabalhos de Graça Morais reproduzidos no livro Metamorfoses da Humanidade confrontam-nos com as grandes tensões do nosso tempo, com a fragilidade da condição humana e com os nossos medos mais íntimos. Um aperitivo para a visita à exposição, que, segundo Graça Morais, é um «reflexo das múltiplas faces da natureza humana, com as suas fragilidades e as suas aterrorizadoras atitudes predatórias».

A edição inclui ainda textos dos curadores da exposição, Jorge da Costa e Emília Ferreira, da historiadora Raquel Henriques da Silva e da francesa Jeanette Zwingenberger, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte. Esta é uma co-edição da Guerra e Paz, Editores e do MNAC.

Depois de Bragança (Centro de Arte Contemporânea Graça Morais) em 2018, Metamorfoses da Humanidade estará em Lisboa até dia 2 de junho. A exposição rumará depois para o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, em que permanecerá entre 25 de julho e 29 de setembro.

Esta é a segunda vez que a Guerra e Paz publica Graça Morais. Em 2018, editou, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores, o livro Graça Morais: A Grande Arte Tem a Dimensão do Mistério. Uma entrevista biográfica que a pintora concedeu ao escritor José Jorge Letria, que faz parte da colecção O Fio da Memória

Sinopse
Este é um livro-catálogo, publicado por ocasião da exposição Metamorfoses da Humanidade. Os trabalhos de Graça Morais reproduzidos neste livro confrontam-nos com as grandes tensões do nosso tempo e com os nossos medos mais íntimos. No cortejo de mutantes que constituem estas séries, denominadas, não por acaso, Humanidade, reconhecemos homens, mulheres e crianças, habitantes de todos os lugares, mas que, sob a imensa fragilidade da sua condição, mantêm a capacidade de resistência e a força da dignidade humana. Inclui textos de Jorge da Costa, Emília Ferreira, Raquel Henriques da Silva e Jeanette Zwingenberger.

Biografia de Graça Morais

Graça Morais nasceu no Vieiro, Trás-os-Montes, em 1948. Concluiu o Curso Superior de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e é membro da Academia Nacional de Belas-Artes. Foi agraciada com o grau de grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 1974, realiza e participa em mais de uma centena de exposições individuais e colectivas, dentro e fora do país, destacando-se a representação de Portugal na 17.ª Bienal de São Paulo (1983) e a exposição La Violence et la Grâce, na Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (2017), onde também decorreu o colóquio internacional O Mito e a Metamorfose, que reuniu uma vintena de especialistas da obra da pintora. Ilustrou e colaborou com José Saramago, Sophia de Mello Breyner Andresen, Agustina Bessa-Luís, Miguel Torga, Pedro Tamen, Nuno Júdice, entre outros escritores. Em 2008, foi inaugurado o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança.

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