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Sofia e a saudade nas asas de uma gaivota
Inês Cardoso estreia-se no catálogo da Porto Editora com o livro bilingue De Londres ao Porto numa gaivota.
"Há exatamente 427 dias" que Sofia vive com os seus pais em Londres. O simples facto de registar e atualizar esse tempo deixa perceber o que ela sente: saudade da sua cidade, o Porto. Quando Sofia tenta explicar esse sentimento ao professor, descobre que a palavra saudade não é fácil de traduzir, como não o é lidar com as lembranças das noites de São João, do sotaque das vendedoras do Bolhão ou das casas encavalitadas da Ribeira.
Felizmente, Sofia encontra numa gaivota a aliada perfeita que a ajudará a diluir as saudades e, não menos importante, a sentir-se em casa, esteja onde estiver.
De Londres ao Porto numa gaivota, de autoria de Inês Cardoso e com ilustração de Rita M. Pereira, é uma história dos nossos dias escrita em português e inglês. São muitas as famílias de emigrantes que, nos últimos anos, encontraram noutros países as condições essenciais para construírem o seu futuro e essa realidade serviu de inspiração à autora, que tem neste livro o seu terceiro original e com o qual se estreia no catálogo infantojuvenil da Porto Editora.
AS AUTORAS
Inês Cardoso
Nascida em Proença-a-Nova, em 1975, Inês Cardoso sempre gostou de letras e é jornalista desde 1998. Atualmente diretora-adjunta do Jornal de Notícias, integrou anteriormente a equipa fundadora do Jornal i, lançado em 2009. Mãe de dois filhos, tem vivido entre Lisboa, Proença-a-Nova e o Porto e, por vezes, tanta mudança faz com que prefira simplesmente viver com a cabeça na lua.
Rita M. Pereira
Designer e ilustradora, trabalha na área editorial desde 2006. Nascida em Leiria, estudou na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e vive actualmente em Lisboa. Depois de trabalhar quase dois anos numa editora em Barcelona, regressou a Portugal e esteve no Jornal i, onde conheceu Inês Cardoso. A partir daí, continuou com um pé na área editorial, mas a proximidade com outras áreas do design levou-a à ilustração. Desenhar já era uma curiosidade, depois passou a ser um passatempo, mas, aos poucos, os desenhos foram ganhando vontade própria e foram-se aventurado para fora das páginas dos seus cadernos. Foi assim que chegaram à Inês e ao seu livro.