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Vhils inaugura exposição a solo em Xangai e leva festival Iminente àquela cidade
Nesta exposição são apresentadas unicamente peças num só suporte, “placas de gesso básicas usadas na construção civil em qualquer parte do mundo”, no qual Vhils cria através da remoção de camadas.
O artista português Alexandre Farto (Vhils) inaugura este mês uma exposição a solo em Xangai, China, que reúne obras criadas durante estadias do artista naquele país, e a cidade também receberá um “showcase” do festival Iminente.
Realm, que marca o regresso de Vhils à China, onde tem desenvolvido trabalho regularmente desde 2012, reúne “obras criadas durante estadias em Pequim e Xangai”, e visa “ser representativa das vidas e das pessoas que dão forma a estas cidades, reflectindo algo da [sua] essência mais profunda”, de acordo com o estúdio do artista, num comunicado esta segunda-feira divulgado.
Nesta exposição são apresentadas unicamente peças num só suporte, “placas de gesso básicas usadas na construção civil em qualquer parte do mundo”, no qual Vhils cria através da remoção de camadas.
Algumas peças que estiveram integradas na mostra individual de Vhils Imprint, patente em Pequim em 2017, estarão em Realm lado a lado com obras novas, “inspiradas diretamente em Xangai e nos seus habitantes, estabelecendo um diálogo entre as duas cidades”.
Realm, na qual o artista expõe “conjuntamente retratos e cenas urbanas”, dá “uma visão profundamente humanista das cidades onde criou as peças”.
A mostra estará patente de 23 de março a 25 de maio, na galeria Danysz.
Uns dias antes, a 21 de março, “o Festival Iminente chega a Xangai para uma noite que reúne uma seleção de música pronta para conquistar o mundo”.
O showcase do Iminente irá decorrer no Le Baron, um dos bares do artista André Saraiva, e inclui atuações de DJ Marfox (Portugal), DJ Shaka Lion (Brasil) e do coletivo de DJs Yeti Out (Hong Kong).
Vhils é um dos mentores do Festival Iminente, que junta música e arte, e que se realizou pela primeira vez em Oeiras, em 2016, passando depois por Londres, em 2017 e 2018, e Lisboa, onde decorreu pela primeira vez em setembro último, no Panorâmico de Monsanto, onde está irá manter-se até 2020.
por Lusa e Público | 11 de março de 2019
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público