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O Piropo Nacional
Os Livros CMTV piscam o olho aos seus leitores e lançam o livro que irá apaixonar e divertir os portugueses: O Piropo Nacional chegará para ficar. Onde? Ora, nas bocas do povo. Sejam audazes, calcem a bela bota da tropa e marchem pimpões pelas ruas. Até nos dias mais murchos, este livro azul levantará qualquer um.
Sejam eles galantes, requintados ou com vários níveis de brejeirice, os piropos nacionais a ser escutados em ruas, avenidas, paragens de autocarro e, sobretudo, por entre a instituição máxima do piropo: os andaimes, nos quais se imortalizaram frases como: «Ó jóia anda cá ao ourives» ou mesmo «Ó estrela queres cometa?».
Em O Piropo Nacional, os Livros CMTV erguem um almanaque do galanteio, reunindo os piropos portugueses mais conhecidos. Tudo cabe nos corações dos enamorados e nas páginas deste livro. Piropos galantes e delicados («Tens um mapa? É que me perdi nos teus olhos»), requintados, cultos e literários («Desassossegas-me!»), ou até do grande ecrã para a vida, tais como: «atravessei oceanos de tempo para te encontrar», retirado do filme Drácula (1992).
Neste livro há espaço para alguns piropos em verso, disfarçados de poesia, e até algumas quadras de Fernando Pessoa num registo mais popular, a fazer lembrar os Santos Populares.
Em pleno século XXI quem pensa que a arte do cortejo ainda é um exclusivo de cavalheiros e jovens rapazes desvairados está enganado. Existem muitos e bons piropos no feminino. São exemplos: «És tão doce que, só de olhar para ti, engordo» e «Tu aí tão sozinho, e eu aqui feita Cinderela».
O piropo adapta-se a novas realidades e a novos tempos. Numa era digital em que a tecnologia faz parte do «pão nosso de cada dia», surgem piropos 4.0, que mantêm esta tradição de pé: «És o gif que anima a minha vida»; «Que pitéu! Dava-te cinco estrelas no Trip Advisor»; «És melhor do que o Google, tens tudo o que procuro».
Mas nem tudo é delicado e sofisticado no universo do galanteio. O piropo é conhecido pela maioria por ser brejeiro e, por vezes, até explosivamente brejeiro. Sim, temos exemplos do que podem encontrar no livro. Neste caso, aconselha-se a partilha apenas com amigos e companheiros. Os mais ligeiros são: «Ó flor, deixas pôr?»; «Ó doce, era onde fosse»; «Contigo era até encontrar petróleo».
E se pensa que apenas o artigo 170º da Lei nº 83/2015, de 5 de agosto – referente ao crime de importunação sexual –, defende os alvos dos piropos mais ofensivos está enganado. Também este livro tem um capítulo que vem em defesa da mulher que seja importunada e precise de contra-atacar.
No final, tempo para algumas dicas, para que o leitor crie os seus próprios piropos, um «faça você mesmo» à boa moda da multinacional sueca de móveis.
O Piropo Nacional é o primeiro livro da coleção Livros CMTV*, resultante da parceria entre a Cofina e a Guerra e Paz, Editores. A reserva do livro pode ser feita desde já no site oficial da Guerra e Paz.
O Piropo Nacional
Guerra e Paz / Livros CMTV
Não Ficção / Vida Prática
136 páginas · 15x23 · 10,00€
Nas livrarias a 29 de janeiro
Guerra e Paz, Editores