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Ílhavo aposta numa nova navegação orientada pelo circo contemporâneo

Festival Leme arranca na quinta-feira e prolonga-se até domingo. Primeira edição inclui mais de uma dezena de espetáculos, formações e encontros de reflexão.

Amigoo do Mumusic Circus DR Ovvio, pelo Kolektiv Lapso Cirk/David & Tomas_Martina Caruso Driften, de Petri Dish DR Sentinel, da companhia Circ Bover DR


A proposta é completamente nova em Ílhavo, mas tem tudo para dar certo e afirmar-se a nível nacional, perspetivam os programadores culturais do município. Ao longo de quatro dias – de quinta-feira até domingo –, vários espaços culturais, assim como alguns locais não convencionais, vão ser tomados por uma arte ainda pouco explorada por estes lados. O festival Leme propõe mais de uma dezena de espetáculos, para além de ações de formação e conversas.

Nesta que é a sua edição de arranque – no ano passado, apenas foi promovida uma programação de lançamento do evento –, o festival também irá andar “de mar em mar”, assim se chama a proposta de levar os espetáculos até às escolas. E a “navegar” com "cinco espetáculos itinerantes, de curta duração, que vão ao encontro das pessoas em locais tão variados como o hall da câmara municipal, uma oficina ou um mercado”, desvenda Luís Ferreira, programador dos espaços culturais de Ílhavo (23 Milhas).

Os espetáculos Amigoo, do Mumusic Circus, Sentinel, da companhia Circ Bover, Señor Stets Lonely Orkestar, pelo artista Señor Stets, OVVIO, pelo Kolektiv Lapso Cirk/David & Tomas, e Driften, de Petri Dish, são outros destaques do festival que irá repartir-se entre Ílhavo, Vista Alegre e Gafanha da Nazaré. Apresentações que querem ajudar a criar novas dinâmicas e novos públicos, no âmbito de uma aposta que o município quer assumir com afinco.

Luís Ferreira não tem dúvidas de que há várias oportunidades que estão a surgir à volta do circo contemporâneo, e que Ílhavo pode (e quer) agarrar. “Primeiro porque há um novo desígnio para o circo contemporâneo a nível nacional; e na Europa Central e do Norte é uma disciplina com bastante tradição e que funciona de uma forma muito empática com o público”, destaca. A estes ingredientes, junta-se o facto de “Ílhavo ter tantos espaços culturais”, condição de excelência para fazer “um espetáculo de Inverno, que rompe com a sazonalidade dos festivais de rua”.

No fundo, o que se pretende é que Ílhavo esteja “ao leme” da promoção e do crescimento desta disciplina artística, que nos últimos anos tem encontrado em Famalicão o terreno mais fértil para prosperar. Daí que, além de apresentar um conjunto de espetáculos e formações, o festival apoie a criação. “Todos os anos iremos selecionar um criador para fazer uma residência artística”, anuncia Luís Ferreira, especificando que, neste ano de arranque, a escolha recaiu sobre Ana Jordão.

“Ela esteve a trabalhar com dois músicos ilhavenses e irá apresentar um espetáculo no Navio-Museu Santo André”: Chama do Mar terá apresentações na quinta-feira (21h30) e de sexta até domingo (19h). “E depois do festival queremos que eles tenham a possibilidade de correr o mundo com esta criação que trabalha muito o referencial do mar”, acrescenta o programador do 23 Milhas.


Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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