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Ana Margarida de Carvalho vence Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
O livro “Pequenos Delírios Domésticos”, da autoria da escritora e jornalista Ana Margarida de Carvalho (Relógio D’Água) é a obra vencedora do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco atribuído pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores.
A entrega do prémio irá acontecer dia 5 de novembro, pelas 18h00, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco.
O prémio foi decidido por unanimidade por um júri constituído por Cândido Oliveira Martins, Fernando Batista e Isabel Cristina Mateus.
Sobre a obra, o júri exarou em ata que se “trata de um conjunto de contos que surpreende o leitor pela invulgar atualidade temática e sociológica (dos incêndios que devastaram o país, em 2017, aos dramas íntimos de portugueses convertidos ao estado islâmico, de refugiados sírios num lar de velhos ou de uma mulher tunisina que dá à luz num barco apinhado de gente durante a travessia do Mediterrâneo, entre outros), aliadas a um notável trabalho de precisão e depuramento da palavra e, acima de tudo, a um olhar atento aos dramas humanos, independentemente do lugar mais ou menos doméstico que lhes serve de palco.”
Instituído em 1991, o prémio destina-se a distinguir uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro, 1.ª edição, no decurso do ano de 2017. O valor do prémio é de 7.500 euros.
Ana Margarida de Carvalho é jornalista e escritora. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, o seu primeiro romance “Que Importa a Fúria do Mar” valeu-lhe o prémio APE 2013. O mesmo livro foi finalista nos mais prestigiados prémios relativos à data de edição. Tem reportagens, contos e poemas espalhados por várias publicações e coletâneas e um livro infantil chamado “A Arca do É”, com o ilustrador Sérgio Marques. “Não se Pode Morar nos Olhos de um Gato” é o seu segundo romance, foi considerado livro do ano 2017, nomeado pela SPA, e vencedor do Prémio Manuel Boaventura.