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"O Pequeno Livro dos Grandes Insultos"
Estão aqui reunidos, pela primeira vez, os mais vivos insultos e os mais desembestados palavrões da língua portuguesa. É um livro sério? É, mas não é bem só isso. É um livro para rir? É, mas é mais do que isso.
Chico-espertismo no transito, uma grande penalidade não assinalada, antipatias antigas, feridas por curar. Por toda a parte já se deparou com uma vontade incontrolável de lançar uma injuria capaz de levar ao tapete um campeão de pesos-pesados. Foi capaz? Controlou os instintos?
Se o fez, chegou a hora de exorcizar todos esses impulsos contrariados ao longo de anos através de um aliado frutífero, a maior arma de destruição massiva que a humanidade já conheceu: o livro.
Com O Pequeno Livro dos Grandes Insultos os seus desabafos ganharão sentindo. Com esta obra, a Guerra & Paz vem colmatar uma lacuna editorial na qual o palavrão surge como um destemido anti-herói de capa negra, munido de granadas capazes de derrubar os valores da paternidade e da maternidade, abalroar os pilares que suportam a virilidade, destruir os padrões da decência instituídos.
Mas não julgue que o editor, cronista e autor Manuel S. Fonseca enlouqueceu. Este é um livro que leva ao colo os maiores palavrões portugueses. O autor juntou-lhes lengalengas brejeiras, expressões chulas e insultos de todo o mundo, mas não descura a sensibilidade, elegância e bom-senso. É o humor o homem do leme neste livro que pretende mostrar o outro lado do insulto: o reforço de convivialidade, o seu efeito catártico e até mesmo terapêutico.
Um livro que convida a uma viagem arrojada à montanha-russa dos insultos, com paragens na Finlândia, na China e nos Estados Unidos da América. Embarque e traga um amigo, pois este é um livro que não se deseja aos piores inimigos, mas deve oferecer-se com grande sentido de humor àqueles de quem mais gostamos.
Agora já não precisa de insultar ninguém. Se lhe estão a dar cabo do juízo, é só mandá-los para a página 25 ou mesmo para 70, logo a seguir à 69.