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A Oficina lança Programa de Apoio à Criação Territorial

O Centro Cultural Vila Flor, o Teatro Oficina e a Educação e Mediação Cultural associam-se para reforçar o ‘Gangue de Guimarães’ e torná-lo um programa integrado de apoio à criação territorial, já a partir de 2019.


É nesse sentido que A Oficina abre uma série de convocatórias a este grupo, para desafiar cada artista a encontrar o nível de envolvimento em que pode e se quer associar ao programa: Residências Artísticas, Bolsas de Criação e o novo e ambicioso Artista no Centro. Em todas as convocatórias, podem candidatar-se artistas, criadores e/ou dramaturgos do ‘Gangue de Guimarães’ com as suas ideias, indicando nos projetos conceitos e inspirações em que se baseiam e equipas criativas envolvidas. 

Na convocatória às Residências Artísticas podem candidatar-se projetos para residências no Centro de Criação de Candoso durante o próximo triénio (2019-21). As residências têm a duração habitual de duas semanas e as equipas não poderão ultrapassar os 6 elementos. No dossiê de candidatura, para além do projeto artístico, deve ser indicado o período pretendido para a residência a partir de janeiro 2019. 

Após o lançamento da 1ª Bolsa de Criação em janeiro deste ano (de onde saiu vencedor o projeto “Do Avesso - Visita performativa aos lugares secretos do CCVF”), A Oficina lança agora uma 2ª e 3ª Bolsa: ‘Arquivos Teatro Oficina’ e ‘Liberdade’. Em ‘Arquivos Teatro Oficina’ podem candidatar-se espetáculos e/ou performances de pequena dimensão a partir do arquivo verdadeiro do Teatro Oficina ou da ideia de arquivo e de memória de uma companhia de teatro. 

Dependendo dos projetos recebidos, poderão ser produzidos 1 a 3 desses espetáculos/performances que serão apresentados entre 27 e 30 março de 2019 no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, nos vários espaços possíveis (Black Box, Sala de Conferências, Hall ou Cafetaria do Museu, etc.), convocando também a imaginação dos artistas para a ocupação desses espaços. 

Na Bolsa ‘Liberdade [45 anos do 25 Abril]’serão avaliados projetos para um espetáculo a partir da iconografia revolucionária da época (cartazes, livros, autocolantes, bandeiras, etc.). O espetáculo será integrado no programa Mais Dois, para os alunos do 1º ciclo, e será apresentado no Pátio da Casa da Memória. Os projetos terão de contemplar as circunstâncias desse espaço, o contexto de apresentação e a disponibilidade de equipa reunida para todas as sessões previstas: 25, 29 e 30 de abril e 2, 3, 6 e 7 de maio de 2019. 

Para além das Residências Artísticas e das Bolsas de Criação, este programa integrado de apoio à criação territorial lança, ainda, um novo e ambicioso desafio, Artista no Centro 2019-21, para o qual podem candidatar-se artistas que tenham ou aspirem a ter um percurso continuado de pesquisa e criação/autoria, para apoio orçamental, logístico e acompanhamento artístico durante três anos (2019-21). Os artistas deverão desenhar esse projeto estruturado de criação e autoria com todas as suas ideias para o próximo triénio: residências artísticas, criações, processos de pesquisa, apoio de produção, técnica e/ou comunicação do seu trabalho, trabalho em rede, prevendo o modo como usam recursos e espaços do universo d’ A Oficina (Centro Cultural Vila Flor, Centro de Criação de Candoso, Espaço Oficina, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Casa da Memória). A candidatura poderá mesmo incluir propostas de ações nos museus e/ou projetos escolares d’A Oficina. Será observada a relação do projeto com o território de Guimarães e valorizada a qualidade e diversidade do projeto, assim como a sua exequibilidade. Dependendo das candidaturas recebidas, poderão ser apoiados 1 a 3 desses artistas que se tornarão artistas associados do Centro Cultural Vila Flor até 2021. 

Os candidatos para todas as convocatórias terão de ser do ‘Gangue de Guimarães’*, mas podem apresentar-se com equipas criativas não exclusivamente do grupo. Os artistas podem candidatar-se a todas as convocatórias e inclusivamente candidatar o mesmo projeto aos vários níveis do programa, sendo que a atribuição final e os apoios não serão cumulativos. É também possível que alguns projetos possam ser apoiados de modo parcial. O processo de escolha será feito por Rui Torrinha (diretor do CCVF) e João Pedro Vaz (diretor d’A Oficina).

Os projetos devem ser enviados em ficheiro pdf para o e-mail gangueguimaraes@aoficina.pt com os respetivos assuntos: ‘Residências Artísticas’ / ‘Arquivos TO’ / ‘Liberdade’ / ‘Artista no Centro’, até ao dia 25 de outubro.

No próximo dia 08 de outubro, às 20h30, no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor, está agendada uma sessão de esclarecimento aberta a todos os interessados. 

*O ‘Gangue de Guimarães’ é um grupo atualmente composto por 76 artistas profissionais de artes performativas naturais do concelho de Guimarães ou a viver e/ou a trabalhar em Guimarães há mais de três anos ou que tenham vivido e/ou trabalhado em Guimarães mais de três anos. No caso dos dramaturgos podem ser admitidos profissionais de outras áreas. 

Para inscrição neste grupo basta enviar um e-mail para gangueguimaraes@aoficina.pt com uma fotografia para o portefólio público, nome e atividade, relação com Guimarães, link para uma página ou site onde se possa conhecer melhor o trabalho ou percurso profissional, e breve descrição do percurso ou CV anexado.

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