"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Notícias

O Iminente, a "montra que é um elevador" das subculturas urbanas, agora tem toda a vista de Monsanto

Depois das edições iniciais em Oeiras, o evento fundado e comissariado por Vhils chega ao Panorâmico de Monsanto para ficar – três anos. De uma homenagem a Marielle Franco ao som das culturas urbanas nacionais, da Síria ou dos EUA, o Iminente quer continuar a ser urgente e um festival diferente.

Um excerto da obra inédita de Vhils no palco Cave_Daniel Rocha O Panorâmico de Monsanto ganha temporariamente um skate park_Daniel Rocha Daniel Rocha A peça de João Louro XJS DJ Car_Daniel Rocha Daniel Rocha Daniel Rocha Daniel Rocha O cartaz de Wasted Rita_ Daniel Rocha Trabalho de Miguel Januário_ Daniel Rocha Alexandre Farto e Fernando Medina na zona do palco Cave_ Daniel Rocha Alexandre Farto, nome de artes Vhils, no Panorâmico de Monsanto_ Daniel Rocha Daniel Rocha O mural de Vhils em homenagem a Marielle Franco, ainda em curso_ Daniel Rocha


Quando o Festival Iminente nasceu, tinha um grande nome a dar-lhe gás – Vhils, o mais internacional dos autores de arte urbana portugueses, a dar a conhecer novos talentos na música e nas artes. Tudo num só espaço, durante três dias, com traço irreverente e de intervenção social. À terceira edição, que começa esta sexta-feira, continua com a força de Vhils e cresce na mudança para Lisboa com o impulso do seu novo espaço: o Panorâmico de Monsanto, onde o graffiti que já lá estava passa a fazer parte do programa do festival, que, por seu turno, acrescenta novas camadas ao especialíssimo edifício com novas obras de Miguel Januário (±maismenos±), Wasted Rita e do próprio Vhils e leva aos palcos um membro dos De La Soul, Conan Osíris ou Gisela João.

Na quarta-feira, durante uma visita guiada, o recinto foi a grande estrela do iminente festival. Começaria daí a dois dias, nesta sexta-feira já com bilhetes esgotados para as duas primeiras tardes e noites de concertos (já só há entradas para domingo) com toda a Lisboa e arredores em fundo pontuada por obras de street art, arte urbana, intervenção pública ou o que se lhe queira chamar. A visita era uma descoberta.

Ao Panorâmico de Monsanto, cume meio ruína de onde a vista é a 360º edificado em 1968 e que está abandonado desde 2001 e tornado miradouro desde 2017, chamou-se muita coisa durante a visita com os jornalistas: “Este é um espaço mágico pela sua natureza e pela sua história. Tem uma história tão mágica quanto sombria”, disse Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa; “foi sempre um enguiço”, comentava o vereador José Sá Fernandes sobre a história atribulada do edifício; é “espaço que tem muito que aprender, tem muito que explorar”, comentava Alexandre Farto, com nome de guerra artística Vhils.

A sua sugestão de ali realizar o Iminente foi acolhida não sem ter andado a visitar com Fernando Medina outros espaços vazios de Lisboa, nomeadamente galerias do metro não utilizadas na Baixa, Cais do Sodré e Chelas. Tem uma “relação especial” com o Panorâmico de Monsanto e pede que os festivaleiros urbanos “respeitem o parque” e lá cheguem ou de bicicleta (haverá um parque para elas) ou nos shuttles especiais da Carris, gratuitos, a partir da Ajuda ou Sete Rios. Mas quer sobretudo “reunir todas as subculturas urbanas, mostrar o que está iminente, o que está a borbulhar”.


por Joana Amaral Cardoso in Público | 21 de setembro de 2018
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

Agenda
Ver mais eventos

Passatempos

Passatempo

Ganhe convites para a antestreia do filme "Memória"

Em parceria com a Films4You, oferecemos convites duplos para a antestreia do drama emocional protagonizado por Jessica Chastain, "MEMÓRIA", sobre uma assistente social cuja vida muda completamente após um reencontro inesperado com um antigo colega do secundário, revelando segredos do passado e novos caminhos para o futuro.

Visitas
93,847,030