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"A pior comédia do mundo" e "Credores" abrem temporada do Teatro da Trindade

Uma das novidades da temporada consiste no dia do espetador, à quarta-feira, com descontos nos ingressos.

Foto: Rodrigo Antunes/ Lusa


Duas estreias em dias sucessivos assinalam a abertura da nova temporada do Teatro da Trindade, em Lisboa, a primeira toda elaborada por Diogo Infante desde que é diretor artístico desta sala de espetáculos.

Uma das novidades da temporada consiste no dia do espetador, à quarta-feira - o primeiro no dia 19 -, com descontos nos ingressos para "colmatar um dia tradicionalmente mais fraco" e possibilitar a ida ao teatro de público “com menos hábitos ou posses", anunciou o diretor artístico do Trindade na apresentação da programação, em junho último.

Mais tempo em cartaz marcará também esta temporada, com os espetáculos da sala Estúdio a permanecerem cinco a seis semanas em cartaz e os da sala Carmen Dolores – assim designada desde 11 de julho passado numa homenagem à atriz que ali se estreou no teatro e no cinema – a ficarem oito a dez semanas em cena.

“A pior comédia do mundo”, do repórter, romancista e dramaturgo britânico Michael Frayn, nascido em Londres em 1933, a estrear-se na quarta-feira, na sala Carmen Dolores, abre a temporada 2018/2019 do Trindade.

Um texto “absolutamente delicioso” e uma das comédias mais representadas e aplaudidas em todo o mundo, como o define Fernando Gomes, que encena e interpreta com Ana Cloe, Cristóvão Campos, Elsa Galvão, Inês Aires Pereira, Jorge Mourato, José Pedro Gomes, Paula Só e Samuel Alves.

Trata-se antes de um espetáculo “onde nada é real” ao jeito de “uma comédia de portas” cuja ação decorre num edifício grande e com mais do que um piso.

No dia seguinte, “Credores”, do dramaturgo sueco August Strindberg (1849-1912), numa encenação de Paulo Pinto interpretada pelo próprio, Sofia Marques e Ivo Canelas, estrear-se-á na sala Estúdio.

Uma ópera com libreto de Pedro Mexia, com que este se estreia na escrita operática, assinala ainda a nova temporada do Trindade, que é gerido pela Fundação Inatel.

O conto “O macaco do rabo cortado” foi o ponto de partida para “Canção do bandido”, que tem música e direção musical de Nuno Côrte-Real e encenação de Ricardo Neves-Neves a estrear-se, em novembro, na sala Carmen Dolores.

Crianças não foram esquecidas

Uma peça-instalação para bebés e crianças até aos três anos, espetáculos de dança e oito espetáculos de música constam também da programação 2018/2019 do Teatro da Trindade, durante a qual Diogo Infante não subirá ao palco como ator.

Uma decisão que o próprio justificou como “uma gestão" da sua "energia" devido às outras responsabilidades inerentes à função, sem descartar que o venha a fazer, pois "haverá tempo para isso".

Diogo Infante encenará, todavia, "Zoom", peça do dramaturgo norte-americano Donald Margulies, a estrear-se em fevereiro de 2019, na sala Carmen Dolores. Também com tradução do diretor artístico do teatro, o espetáculo será interpretado por Sandra Faleiro, João Reis, Sara Matos e Virgílio Castelo.


in Renascença | 11 de setembro de 2018
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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