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Jovens cientistas portugueses entre os melhores na China
Portugal destaca-se na CASTIC - China Adolescents Science and Technology Innovation Contest
Foi um projeto que este ano representou Portugal, pela primeira vez, na mais prestigiada Feira Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (33ª CASTIC) que decorreu de 14 a 20 de agosto, em Chongqing, na China. Para Portugal vieram dois prémios, o 2º Prémio a nível internacional, e o prémio especial denominado “Chongqing Wutai Science and Technology Talent Award” atribuídos ao projeto Qigong como método de controlo da ansiedade nos estudantes, na área das Ciências Sociais. Esta investigação foi desenvolvida pelos alunos António Dias e João Azevedo e orientada pelo Professor Nuno Francisco do Colégio Cedros, de Vila Nova de Gaia.
Os jovens estudantes conquistaram estes prémios com um projeto no qual através da aplicação de uma variante da Medicina Tradicional Chinesa, o Qigong, técnica baseada num conjunto de exercícios físicos, respiratórios e de meditação, testaram e verificaram que existia uma diminuição da ansiedade nos alunos, em especial quando sujeitos a momentos de avaliação. Os testes utilizados foram psicológicos e bioquímicos, todos comprovados cientificamente, com resultados muito positivos.
Foi na 26ª edição do Concurso para Jovens Cientistas, promovido pela Fundação da Juventude, que os jovens alcançaram a oportunidade de representar Portugal na 33ª CASTIC, onde foram premiados com a medalha de prata correspondente ao 2º Prémio, a nível internacional, e um prémio especial no valor de 3000 Yuan. Nesta competição internacional de Ciência na China participaram 88 projetos internacionais de 45 países envolvendo 207 jovens cientistas internacionais de regiões de todo o mundo. Esta competição envolveu ainda 300 projetos, com mais de 500 estudantes Chineses, entre os 12 e os 20 anos, distribuídos por 13 categorias científicas.
Em Portugal é a Fundação da Juventude que promove anualmente o Concurso para Jovens Cientistas a partir do qual muitos jovens estudantes, do ensino secundário, alcançam a possibilidade de mostrar o seu trabalho a nível internacional, nas mais prestigiadas feiras de Ciência. Segundo a Presidente Executiva da Fundação da Juventude, «é importante apoiar e fomentar o desenvolvimento científico em Portugal, o qual estes jovens provam que pode começar bem cedo nas escolas. Apesar de sermos um país pequeno já alcançámos vários prémios a nível internacional, o que comprova a qualidade dos projetos científicos desenvolvidos nas escolas em Portugal».