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António Carlos Cortez vence Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes
O livro "A Dor Concreta" foi escolhido nas palavras do júri pela "solidez de um percurso" e pelo "depuramento crescente da linguagem poética".
O livro “A Dor Concreta”, de António Carlos Cortez, é o vencedor da edição deste ano do Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores (APE).
O anúncio foi conhecido, esta terça-feira, e o prémio atribuído por unanimidade, por um júri constituído pelo poeta Daniel Jonas, Isabel Cristina Mateus e pelo presidente da APE, José Manuel Mendes.
Nas palavras do júri, a obra editada pela Tinta da China destaca-se pela “solidez de um percurso que, evoluindo, se reconfigura em cada momento, caminhando para um depuramento crescente da linguagem poética", indica o comunicado da APE.
O prémio no valor de 12.500 euros destina-se a distinguir todos os anos uma obra escrita em português por um autor nacional que seja publicada na íntegra e em primeira edição, assim como obras completas de poesia ou antologias poéticas de autor.
Nascido em Lisboa, em 1976, António Carlos Cortez é além de poeta, ensaísta e professor de literatura portuguesa e português no Colégio Moderno, em Lisboa. Tem vindo também a desempenhar funções como consultor do Plano Nacional de Leitura e do Clube UNESCO para a Leitura em Portugal. No Jornal de Letras e na Revista Colóquio/Letras tem feito critica de poesia.
Este prémio com a coordenação da Associação Portuguesa de Escritores e com o patrocínio da autarquia de Amarante foi entregue no ano passado ao poeta Luis Quintais com a antologia "Arrancar penas a um canto do cisne". Já antes tinha sido atribuído o prémio a outros poetas como José Tolentino Mendonça ou Manuel António Pina.
A cerimónia pública de entrega do Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/C. M. de Amarante, será oportunamente, anunciada.
por Maria João Costa in Rádio Renascença | 3 de julho de 2018
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença