A iniciativa visa “divulgar, o mais que possível, a arte pré-histórica do Vale do Côa”, explica o presidente da Fundação Côa Parque (FCP), Bruno Navarro, considerando que “Lisboa é um dos alvos preferenciais da ação de divulgação”.

Aproveitando a exposição na capital do país, a Fundação Côa Parque está a desenvolver trabalho junto das escolas de Lisboa, nomeadamente próximo de alunos dos 5.º, 7.º e 10.º anos, para mostrar a arte rupestre pré-histórica.

Há também visitas guiadas às segundas-feiras, dirigidas ao grande público e às escolas, com o objetivo de “estabelecer contacto e despertar o interesse para que, no futuro próximo, os intervenientes possam visitar o verdadeiro museu do Côa, que são as gravuras rupestres, que foram classificadas como Património Mundial da Humanidade, pela Unesco”, refere Bruno Navarro.

“Embora o prato principal da exposição sejam as gravuras do Côa e o pretexto seja o 19.º aniversário da classificação do Vale do Côa, a verdade é que quisemos já refletir a nova orientação da fundação, no sentido de divulgar também o património edificado, o património histórico e o património natural de toda a área do Parque do Vale do Côa que envolve quatro municípios”, explica o presidente da FCP.

Ao percorrer a exposição, o visitante “vai perceber de que forma evoluiu a arte rupestre dos últimos 25 mil anos, mas ficarão também a conhecer aquilo que são alguns pontos principais de atração dos quatros concelhos abrangidos pelo parque: Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Mêda”.

A exposição “Vale do Côa: singularidades de um território”, patente ao público na Presidência do Conselho de Ministros, no entender de Bruno Navarro, “significa um envolvimento do Governo na reabilitação e renovação do projeto arqueológico do Vale do Côa”.

por Olímpia Mairos in Rádio Renascença | 30 de janeiro de 2018
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença