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Prémio de poesia assinala segundo ano na rede de cidades literárias da UNESCO

Vila de Óbidos cria Prémio Literário Armando Silva Carvalho, que vai distinguir obras poéticas editadas nos países lusófonos.

Armando Silva Carvalho era natural de Olho Marinho, Óbidos_Rui Gaudêncio


O município de Óbidos assinalou esta segunda-feira o segundo aniversário da entrada da vila na rede de Cidades Criativas da UNESCO com o lançamento do Prémio Literário Armando Silva Carvalho, que vai distinguir obras poéticas editadas nos países lusófonos.

Natural do Olho Marinho, no concelho de Óbidos, Armando Silva Carvalho (1938-2017) foi advogado, jornalista, professor do ensino secundário, publicitário e autor de uma vasta obra, sobretudo poética. O prémio "é uma homenagem ao escritor, cuja vida e obra merece ser divulgada nacional e internacionalmente", afirmou a diretora executiva da Óbidos Cidade Criativa da Literatura, Celeste Afonso, durante o anúncio do prémio aberto a "obra poética publicada ao longo do ano em Portugal ou, em língua portuguesa, em todos os países da lusofonia", explicou.

A distinção, cujo regulamento terá ainda de ser aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal de Óbidos, não terá, segundo Celeste Afonso, um prémio pecuniário, mas sim "uma deslocação do vencedor a uma das Cidades Criativas da Literatura, durante três a sete dias", para divulgação da obra, participação em tertúlias e encontros com escritores da respetiva cidade.

A primeira edição do prémio realiza-se em 2018, com a receção de obras candidatas até ao mês de maio, sendo o primeiro vencedor divulgado durante a terceira edição do Folio -- Festival Literário Internacional de Óbidos, que decorrerá na vila entre os dias 27 de setembro e 07 de outubro do próximo ano. A primeira cidade literária a receber o vencedor do Prémio Armando Silva Carvalho será Granada, em Espanha, a convite da Fundação Federico García Lorca.

A divulgação do prémio que assinala a comemoração dos dois anos da classificação de Óbidos foi feita no Centro de Design de Interiores (CDI), que a partir de hoje passa a ser "a sede oficial de Óbidos Cidade Literária da UNESCO" que assim passa a contar com um espaço físico "com informação sobre todas as cidades da rede e com uma nova dinâmica cultural", acrescentou a mesma responsável.

O espaço, cedido à autarquia pela decoradora Maria José Salavisa (1925-2006), funcionou durante alguns anos como um centro de promoção da aproximação entre os criadores e o público, organizando exposições, seminários, conferências e encontros relacionados com o design. A partir de agora, a par da vertente informativa, "terá dinâmicas mensais de âmbito nacional e internacional" com "lançamentos de livros, tertúlias, ciclos de cinema e outros conteúdos", adiantou Celeste Afonso.

A programação da casa estará também ligada aos dois principais festivais literários da Óbidos Vila Literária, o Folio e o Latitudes, um festival de literatura de viagens que arrancou este ano em edição piloto e que, de 26 e 29 de abril de 2018, cumprirá a primeira edição.


por Lusa in Público | 13 de dezembro de 2017
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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